Amigos do repórter e apresentador da TV Cidade Verde, em Cuiabá, José de Arimatéia, iniciaram ontem, arrecadação online de recursos para o custeio de medicamentos, estadia e recuperação do profissional que sofreu um acidente, no último dia 12. A Polícia Rodoviária Federal constatou que após uma invasão de pista, um Citroën C3 prata colidiu frontalmente em seu Fiat Strada branco, na BR-163 entre Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, ficando preso às ferragens. Já foram doados, até o momento, R$ 275. A meta é chegar a R$ 10 mil.
A colisão acabou deixando diversas sequelas que estão sendo tratadas no Hospital Regional de Nova Mutum. “Eu tive uma cirurgia por fratura na tíbia esquerda, outra nas costelas para drenar secreções de sangue pois meus órgãos foram afetados pela pancada, como pulmão, baço, fígado, além de quebrar costelas e minha caixa toráxica, que os médicos chamam de afundamento de toráx”, detalhou o jornalista, ao Só Notícias.
Mas conforme relatos de médicos, ele aponta que “tem evoluído bem, sinto melhoras e estou fazendo um pouco de fisioterapia mas ainda não há prazos para tirar a sonda (equipamento de drenagem do sangue nas áreas de risco), sinto bastante tontura e fraqueza mas é normal. O fator principal para permitir a minha alta e aumentar a resistência dos meus pulmões, além de me recuperar da anemia”.
No dia do acidente, estava transportando o restante de seus móveis de Sorriso para Cuiabá, com o carro da empresa. “Levava um sofá retrátil em cima, seis cadeiras de plástico e uma bicicleta. Eu me lembro que chovia durante todo o trajeto, e eu pretendia parar em Nova Mutum, mas cerca de cinco quilômetros antes e próximo à curva do Rio dos Patos, entrei em uma fila. Parece que havia caminhões na frente, vários carros estavam ultrapassando e tentei ir com cautela, mas de repente só senti uma pancada muito forte”, descreveu.
Segundo Arimatéia, foi “como entrar em um sonho, não me lembro por quanto tempo eu fiquei desacordado. Tive a sensação de que o carro iria pegar fogo mas era só a fumaça do air-bag, pedi ajuda e algumas pessoas pararam, sendo que depois de 15 minutos os bombeiros conseguiram me socorrer”.
