quarta-feira, 8/maio/2024
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Amanhã será feriado municipal em Cláudia

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O município de Cláudia comemora amanhã, o dia da padroeira Nossa Senhora da Glória, também conhecida como ‘Senhora dos Mares’. Não haverá expediente nos órgãos públicos, bancos e no comércio. No domingo, uma grandiosa festa será realizada no pavilhão da igreja e a renda será destinada para obras sociais.

Lenda de Nossa Senhora da Glória
Conta a tradição que certo aventureiro tomara para madrinha de sua escuna (barco), Nossa Senhora da Glória. Tendo aportado à baía de Guanabara, resolveu festejar o acontecimento. Terminada a festança na escuna, foi notada a falta da imagem. Toda a embarcação foi rebuscada em pura perda de tempo, até que, atraído pelo facho de luz que esplendia no meio da mata, o corsário encontrou a imagem no alto do outeiro.

A joelhado, em prece, estava um ermitão vestido de burel. Interpelado sobre o sucedido, reverberou o procedimento do corsário por ter tomado a santa por madrinha de seu veleiro, rematando que a imagem mesma mostraria onde deveria ser erguida a capela para ser adorada.

Ao afirmar o aventureiro que Nossa Senhora da Glória, “teria a sua capela e linda” no fim de um ano de viagem pelo mar, a própria imagem, segundo o que se contava, teria deslizado pela encosta, invadido o mar e, sem tocar no chão nem nas ondas, alcançado o navio.

A lenda conta que a imagem de maneira incorruptível que ainda hoje é venerada no outeiro, foi esculpida pelo ermitão, conhecido pelo nome de Caminha. Conta mais a tradição, que dois anjos loiros apareceram a Caminha e incumbiram-se voluntariamente de escolher, na mata, a madeira apropriada e esculpirem ambos uma imagem igual, o que fizeram com rara perfeição. Caminha então, resolveu enviar uma cópia para Portugal, sua terra de nascimento.

Os devotos da Glória que desconheciam o fato, foram ao bispo e o ermitão foi preso, não havendo tempo de se impedir a viagem da Santa. A embarcação que levava a imagem, por causa de um furioso temporal, virou no dia de São Tomé, indo chocar-se com uns rochedos da cidade de Lages, no Algarves.

Frei Agostinho é que termina essa narrativa dizendo: ” O mar lançou o caixão à praia, custou muito o haver de embarcá-lo no Rio de Janeiro, enquanto que na Praia de Lages, bastavam-se dois homens para o tirar e quatro para o levarem ao convento. Outros dizem: ministrando-lhes uma tábua, sobre ela a vieram trazendo e que elas foram cotejando até a porem sobre as areias, e concluem que assim o fizeram e reconhecendo-a por verdadeira Senhora dos mares.”

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