Devido caso envolvendo o juiz da 3ª Vara da Comarca de Lucas do Rio Verde, André Luciano Costa Gahyva, a Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM) emitiu, uma nota pública, repudiando qualquer atitude que desabone a conduta de juízes e desembargadores que atuam no Judiciário de Mato Grosso. “Especialmente nesse período quando os magistrados estaduais são os responsáveis pela condução do pleito nas cidades”, aponta o documento, assinado pelo presidente da entidade, Agamenon Alcântara Moreno Júnior.
A AMAM alerta que as disputas eleitorais se intensificam nesse período e a conduta dos magistrados, em pleno exercício da sua função, pode desagradar adversários políticos. Por isso, a Associação lembra que declarações levianas que atentem contra toda a magistratura do Estado, que é formada por magistrados honrados que trabalham diuturnamente para garantir que os processos sejam julgados com independência, em consonância com os princípios insculpidos na Constituição Federal, não serão aceitas”.
A entidade defende que “no caso da inconformidade de uma das partes em relação à decisão de um magistrado, tal contestação deve ser feita na esfera própria, evitando provocar distorções junto a opinião popular. A Associação pontua ainda que a atividade jurisdicional não pode ser afrontada e nem intimidada”.
“A AMAM não medirá esforços, inclusive sob a égide judicial, para manter a imagem do Judiciário mato-grossense fortalecida pois reconhece o esforço de seus membros em garantir uma prestação jurisdicional digna à sociedade. A Associação aguarda o desdobramento dos fatos e está atenta e atuante na defesa dos direitos dos magistrados mato-grossenses”, finaliza a nota.