A alguns meses de completar quatro anos, os brutais assassinatos de Bruna Godoy dos Santos, Rodrigo Rocha Siqueira e do pai dele, Darci Nunes Siqueira, continuam com o processo parado na quinta vara de Alta Floresta. O motivo está diretamente relacionado no desaparecimento do único suspeito, Márcio Pires Gonçalves, atualmente com 28 anos.
O mandado de prisão foi expedido pela Justiça pouco tempo após os crimes e, de acordo com responsáveis da quinta vara, a busca pelo réu foi comunicada nacionalmente, no entanto, ele continua foragido. Com o sumiço, Márcio não pode ser interrogado. Também nenhum advogado se apresentou para fazer a defesa dele. Com isto, o processo acabou arquivado provisoriamente no início do ano passado.
Os crimes ocorreram dia 26 de fevereiro de 2009, na loja de Darci, na avenida Ariosto da Riva, região central. Bruna e Rodrigo, tinham 18 e 26 anos, eram namorados e foram os primeiros a serem atingidos. Darci, que na ocasião tinha 46 anos, estava em uma lanchonete na esquina, abaixou a cabeça para entrar na loja, que estava com a porta entreaberta, levou uma coronhada e foi baleado. Pai e filho morreram no hospital, já Bruna, não resistiu e faleceu no local do crime.
O acusado fugiu usando a moto de Rodrigo, que foi localizada três dias depois do crime. Na época, a polícia trabalhou com possibilidade de crime passional, já que Bruna havia rompido o relacionamento com Márcio e teria sofrido ameaças. Darci era pioneiro em Alta Floresta e proprietário de uma loja de chaves. No mesmo prédio, em anexo, Rodrigo trabalhava com recarga de cartuchos.