A Prefeitura de Alta Floresta espera, nos próximos quinze dias, assinar contrato com o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – para repasse de R$ 2,5 milhões a serem utilizados em projetos ambientais. O volume será dividido entre a recuperação de mil nascentes e matas ciliares bem como para o cadastramento ambiental rural de 2,8 mil propriedades com até 4 módulos fiscais.
O valor era pleiteado pelo município junto ao Fundo da Amazônia e será de fundo perdido – quando o beneficiado não precisa pagar ao banco.. Se os trâmites burocráticos correrem conforme as expectativas, projeta-se ainda em abril ser liberada a primeira parcela, podendo corresponder a 50% do volume total. É o que aponta a secretária de Meio Ambiente, Irene Duarte.
Irene explica que a prioridade será atender as pequenas propriedades. Por meio do CAR elas serão mapeadas e futuramente terão condições de obter licenciamentos. A secretária destaca que com o dinheiro em conta agricultores poderão agilizar o processo cadastramento dos imóveis, a custo zero. “Cada cadastramento custa em média R$ 2 a R$ 3 mil”, expressou.
A secretária explica que mesmo havendo a liberação dos mais R$ 2 milhões, o montante mostra-se insuficiente para cumprimento das metas do poder público de recuperar. No tocante às nascentes, por exemplo, a proposta é atingir quatro mil (e não somente mil iniciais). Contudo, Irene diz que o município buscará novas fontes para executar o planejamento.
Alta Floresta também deve ser contemplada com cerca de R$ 900 mil angariados pelo Instituto Ouro Verde para projetos de recuperação de áreas degradas. A Ong deve distribuir recursos ainda para Apiacás, Carlinda, Terra Nova do Norte e Peixoto de Azevedo. Ao todo, serão R$ 5 milhões utilizados para a compra de sementes junto à comunidades indígenas e implementação do projeto nas cidades.