Já está com o Ministério Público Estadual o inquérito policial sobre a morte da jovem Natália Marina de Carli Canhos, 22 anos, atropelada por uma viatura policial, na madrugada do dia 17 de dezembro, no centro de Alta Floresta. Agora, os promotores deverão analisar as investigações coordenadas pela delegada Ana Paula Reveles Carvalho, que indiciou o soldado PM Ricardo Alves da Silva por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), e oferecer a denúncia ao Judiciário, se assim entenderem.
O procedimento não deve mais voltar à Polícia Civil, a menos que a promotoria aponte a necessidade de novas diligências sobre o caso, informou a delegada, ao Só Notícias. Ao ser oferecida a denúncia, o promotor responsável poderá acatar ou não, a decisão contida no inquérito (indiciando o policial). O outro militar que estava no veículo no momento do acidente foi arrolado como testemunha.
No inquérito, concluído no mês passado, constam dois laudos elaborados pela perícia técnica. Um apontando a alta velocidade da viatura e, outro, destacando que os policiais não teriam ingerido bebida alcoólica na ocasião do fato. Este último foi elaborado na sede da perícia em Cuiabá.
Conforme Só Notícias já informou, a versão apurada foi de que a jovem estava no acostamento, esperando para atravessar a via, e os policiais estariam seguindo para atender uma ocorrência quando a viatura “rampou” um quebra-molas, perdendo a direção. A viatura atingiu a jovem, que acabou arremessada a cerca de 20 metros do local e faleceu. A viatura atingiu também a traseira de um GM Corsa, que estava estacionado em outro ponto da via.