quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Alta Floresta: conselho diz que hospital vai parar totalmente mas secretaria nega

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A reunião na sexta-feira, entre o corpo clínico do Hospital Regional, juízes, promotores, Conselho Municipal de Saúde e fornecedores, foi marcada por uma previsão preocupante: a unidade deve paralisar totalmente as atividade em dez dias (prazo que vence no dia 02 de junho). A situação chegou a um ponto insustentável, de acordo com o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Thiago Incerti, pois está faltando alimentação para os pacientes, médicos há 4 meses sem receber e principalmente, a falta de medicamentos essenciais. Internet e telefone estão cortados. De acordo com Incerti, uma das médicas disse que chegou a um ponto dos profissionais terem que escolher “quem vai viver”.

A secretaria Estadual de Saúde, informou ao Só Notícias, através da assessoria, que “quanto à falta de insumos hospitalares, saiu uma decisão judicial de bloqueio das contas do Ipas, no valor de 300 mil. Este recurso já esta sendo utilizado para a compra. O hospital voltará funcionar gradativamente em sua totalidade”.

O Conselho Municipal de Saúde apontou ainda, que apesar de ter sido decretada a intervenção do Estado, o IPAS (Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde) continua dentro da unidade, inclusive com cargos de chefia. Quanto à isso, a secretaria informou que O Estado neste período de intervenção se utiliza dos intrumentos jurídicos e do contrato do Ipas, permanecendo servidores, corpo médico. Mas a gestão é da interventora”.

A nota da secretaria pontua ainda que “existem pendências jurídicas que deverão ser respeitadas até o julgamento. O Estado está assumindo os compromissos deixados pelo Ipas e vai sanar os problemas. Não existe a possibilidade de paralisar as atividades do hospital. O Estado já esta tomando as providencias em todos os níveis em dotar o hospital de insumos e pagar o corpo clínico”. Por enquanto, os médicos permanecem atendendo parcialmente, somente os casos de muita urgência e emergência.

Recentemente, uma decisão judicial bloqueou R$3 milhões do governo estadual, para pagamento dos numerários atrasados do médicos, mas o Juiz ainda mandou intimar o Estado, o que pode levar a uma demora na resolução da demanda e a situação piorar ainda mais.

O Conselho Municipal de Saúde aponta que o setor de ortopedia já está sofrendo com desligamento de profissionais e que espera que antes do pagamento desses R$3 milhões, haja a verificação por parte do Ministério Público se os valores devidos são realmente aqueles, se houve a efetiva prestação de serviços por parte de alguns profissionais, assinatura de prontuários, de livros pontos, para que não haja utilização indevida do dinheiro público.

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