O servidores penitenciários decidem, nesta segunda-feira, se retomam a greve nas 65 unidades prisionais em Mato Grosso. A assembleia está prevista para às 14h30, na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). Os profissionais querem agilidade na negociação de adicional de insalubridade, reajuste salarial, melhores condições de trabalho e segurança.
De acordo com o secretário adjunto de Justiça e Direitos e Humanos (Sejudh), Valdemir Pascoal, a questão salarial já está sendo discutida. “Houve uma disponibilidade dos dois lados. Dos onze itens da pauta de reivindicações, nove foram atendidos. Faltou a questão do salário. Acredito que chegarão a um consenso para não haver greve”, disse, ao Só Notícias.
Na terça-feira passada, o secretário Luiz Antônio Pôssas de Carvalho se reuniu com o adjunto de Administração Penitenciária, coronel Clarindo Alves de Castro, o superintendente de Penitenciárias, Gilberto Carvalho e o presidente do sindicato da categoria, João Batista. Na ocasião, Luiz Antônio pediu aos representantes uma reflexão maior sobre o assunto.
Segundo a assessoria, Pôssas destacou o comprometimento do Estado com a causa penitenciária como, por exemplo, a nomeação, posse e capacitação de 305 agentes (42 para Sinop), aquisição de parte dos equipamentos de proteção individual e armamento, já em fase de contrato. Além das mudanças na licitação da alimentação, inaugurados o alojamento e refeitório para servidores da Penitenciária Central, entre outras.
Conforme Só Notícias já informou, o sindicato decretou estado de alerta para retomada do movimento por não haver acordo com os representantes do governo. Em abril, os servidores paralisaram as atividades.
Em Mato Grosso, são 2,2 mil servidores divididos entre agentes penitenciários, assistentes e profissionais de saúde de nível superior, entre médicos, psicólogos, dentistas e outros. Em Sinop, são 57 profissionais.