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Afastados diretor e 5 agentes da cadeia em Peixoto de Azevedo

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O diretor da Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo, Vanderlei Ferrari, e outros cinco agentes prisionais foram afastados do cargo por suspeita de formação de quadrilha, extorsão, corrupção ativa, falsidade ideológica e outros crimes. De acordo com o promotor de Justiça da Comarca de Peixoto de Azevedo, Adriano Roberto Alves, há mais de oito meses o Ministério Público Estadual (MPE) investiga a atuação dos agentes, que foram denunciados pela população local. Explica que há fortes indícios de que os agentes estariam comercializando vantagens aos presos sob ameaça de represálias.

Entre os benefícios, cita a liberação de presos para dormirem na casa da namorada ou permissão de visitas intímas, inclusive entre detentos e detentas. Outros foram liberados para passar o dia fora da cadeia, faziam ligações telefônicas de dentro da prisão ou mesmo consumiam álcool e drogas ilícitas no local. Os presos também pagavam para serem transferidos de cela, sendo ainda autorizados a ficar fora delas, alojados em quartos do estabelecimento prisional.

Como medida provisória de correção, os agentes terão que frenqüentar a Escola de Governo de Mato Grosso, em Cuiabá. A investigação do MPE foi feita em parceria com o superintente do Sistema Prisional de Mato Grosso, Domingos Sávio Grosso. O inquérito policial que apura o caso está em fase final. Após conclusão dele, pelo delegado Adriano Sanches, o MPE irá denunciar (acusar formalmente) o diretor da cadeia e os agentes prisionais (Roberto Honório Gaspar, Horis Goys Santos Andrade, Hernandes Gomes da Silva, Henrique Gonçalves Pinheiro e Juarez de Souza Silva) pelos crimes.

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