O Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, mais uma vez aparece como o pior do Brasil, na pesquisa da Secretaria de Aviação Civil (SAC), divulgada hoje. Na avaliação dos passageiros, os serviços prestados no terminal receberam nota 3,48, menor índice de satisfação geral, ficando atrás do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), o mais movimentado do país, que obteve nota média de 3,73.
O Marechal Rondon recebe até 5 milhões de passageiros ao ano, assim como os de Natal e Manaus, que ficaram em colocações melhores. O aeroporto melhor avaliado é o de Viracopos, em Campinas (SP), seguido dos de Recife (4,28) e Curitiba (4,27). Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Salgado Filho, em Porto Alegre, também estão entre os primeiros colocados, com médias 4,19 e 4,16, respectivamente..
A pesquisa realizada pela Praxian – Business & Marketing que ouviu 12.992 passageiros de voos domésticos e internacionais nos 15 aeroportos que respondem por 95% da movimentação em todo o país. Os viajantes responderam perguntas relacionadas a 48 quesitos, incluindo parâmetros utilizados em avaliações internacionais, como o tempo de espera no check-in, a oferta de transporte público, restituição de bagagem e até limpeza dos banheiros. O nível de confiança da pesquisa, feita entre outubro e dezembro do ano passado, é de 95% e a margem de erro é de 5%.
Conforme Só Notícias já informou, sexta-feira (23), a iluminação da pista do aeroporto sofreu uma pane elétrica, que gerou cancelamento de todos os voos programados. O problema se estendeu pela madrugada impedindo qualquer tipo de operação até o início da noite do dia seguinte.
Dez pousos previstos para o Marechal Rondon foram suspensos, sendo que desses, dois foram direcionados, um para Sinop e outro para Goiânia. Também foram canceladas duas decolagens que deveriam ocorrer entre a noite e a madrugada.
No domingo (25), o problema voltou a ocorrer, atrasando os voos. Uma equipe de suporte da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), precisou vir ao local para investigar o problema. Segundo a Infraero, a sobrecarga de raios foi uma das causas do curto-circuito.