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Adiado julgamento de homem que assassinou brutalmente ex-companheira no Nortão; juíza mantém prisão

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Só Notícias/Herbert de Souza

A juíza Daiane Marilyn Vaz decidiu adiar o júri popular do principal suspeito de matar Luceli Rodrigues Ruas, abordada e brutalmente assassinada a facadas, em setembro de 2013, em Brasnorte (400 quilômetros de Sinop). O réu seria julgado na última sexta-feira, porém, em razão da pandemia de coronavírus, a magistrada optou por adiar a sessão por tempo indeterminado.

A juíza também analisou a prisão do acusado e determinou que deve ser mantida. Na decisão, Daiane citou a garantia da ordem pública. “In casu, este requisito também se faz presente. Extrai-se dos autos que o acusado sem justificativa, desferiu diversos golpes contra a vítima, que não conseguiu se proteger por ser fisicamente mais fraca; ressalto que, há informação de que o réu manteve a vítima subjugada, segurando-a pelos cabelos, até sua força se exaurir. Saliento, pois muito importante, a afirmação de verdade do réu quanto aos fatos, apenas não se recordou a quantidade de facadas deferidas contra a vítima”, comentou a magistrada.

O principal suspeito de cometer o crime é o ex-companheiro da vítima. De acordo com a investigação da Polícia Civil, que consta na denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), Luceli estava caminhando com uma amiga, quando foi abordada pelo ex. O homem teria pedido para que a vítima o acompanhasse, mas Luceli recusou.

“De supetão, e sem qualquer justificativa, o réu sacou uma faca (não apreendida), e começou a desferir diversos golpes contra a vítima. Consta que, mesmo com a vítima prostrada, o réu a segurou pelos cabelos, continuando em sua empreitada sanguinária, até deixá-la, totalmente sem ação”, cita a denúncia.

Em julho de 2019, a Justiça de Brasnorte decidiu que o réu deve ser submetido a júri popular, por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O suspeito foi localizado em 2018 e encaminhado para o presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, em Sinop. Posteriormente, acabou sendo transferido para a cadeia de Juína, onde segue preso

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