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Acusados de assassinar professor em Cuiabá vão a júri popular

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Os dois acusados pelo assassinato do professor Iltomar Rodrigues de Moraes, 50 anos, vão ser levados a júri popular no dia 13 de dezembro, em Cuiabá. O trabalhador da construção civil, Edicleusion dos Santos Nunes, 22 anos, e o amigo dele, Sthuarte Rafael de Abreu Silva, 20 anos, são acusados do homicídio e da ocultação do cadáver do professor, que foi jogado pela dupla na estrada que liga Cuiabá ao distrito de Nossa Senhora da Guia. Eles estão presos na Penitenciária Central do Estado (PCE), desde o dia 2 de março deste ano. Sthuarte foi localizado em Nossa Senhora do Livramento (42 km ao sul de Cuiabá), onde se escondeu após o fato.

O crime ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro deste ano, na residência da vítima, no bairro Novo Paraíso 2. Segundo depoimento dos acusados, Sthuarte havia combinado um programa sexual com o professor, no valor de R$ 350. Depois de finalizar o sexo oral, alega que não recebeu o valor combinado com o professor e depois de brigar com ele, o atingiu na cabeça com um martelo de cozinha, semelhante a um socador de alho.

O professor ficou agonizando no chão, enquanto correu até a casa de Edicleusion e contou o que havia acontecido. A mulher do amigo teria inclusive testemunhado a narrativa. Sthuarte, ao procurar o amigo, queria que ele o ajudasse a resolver a situação. Teria sugerido até chamar uma ambulância e a polícia.

Mas Edicleusion, ao entrar na casa e perceber que o professor ainda estava vivo, tentando levantar uma das pernas, disse que Sthuarte deveria "finalizar o cara" e entregou a ele uma faca. Disse que era para o cúmplice enrolar uma sacola plástica nas mãos na hora de desferir os golpes. Foi que o que Sthuarte fez, atingindo o professor no peito e pescoço, provocando sua morte. Depois, eles reviraram a casa, simulando a invasão por ladrões e furtaram um aparelho de TV, DVD, celular, relógio, entre outros.

Em seguida, abandonaram o corpo em um local de difícil acesso, às margens da estrada, onde foi localizado em decomposição dias depois. O corpo foi transportado no porta-malas do veículo de Edicleusion, que conhecia bem a região já que sua avó residia lá.

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