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Acusado de tentar matar três após ser provocado em jogo de truco vai a júri popular em Sinop

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A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim dos Santos, mandou intimar de sentença de pronúncia o principal suspeito de tentar assassinar três pessoas, a tiros, em Sinop. Com a decisão da magistrada, o réu responderá, em júri popular, por três tentativas de homicídio, sendo duas qualificadas, cometidas por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

Consta no processo que o caso aconteceu em fevereiro de 2005, em uma residência, no bairro Maria Carolina. Uma das vítimas, Leó Melgar, 51 anos, dono da casa, declarou que o acusado, que era seu vizinho, estava jogando “truco” com alguns colegas. A vítima contou que fez um comentário sobre o jogo, o qual não teria agradado o réu. Em razão disso, o suspeito teria “partido para cima” de Léo. Segundo ele, ninguém havia percebido que o acusado estava armado.

De acordo com esta versão, o primeiro atingiu a perna de Léo. O segundo acertou uma cadeira, com a qual vítima tentava se proteger. O terceiro, por outro lado, teria atingido a boca do irmão dele, Leandro Pouquiviqui, 38 anos. Uma quarto disparo ainda teria acertado, de raspão, a cabeça de um homem não identificado totalmente no processo. Léo ainda garantiu que o suspeito puxou o gatilho contra sua esposa, no entanto, a arma já estava desmuniciada.

O réu, ao ser interrogado, negou as acusações. Ele confirmou que estava no local, onde algumas pessoas jogavam truco, mas garantiu que não participava do jogo. O suspeito contou ainda que, ao ouvir os tiros, saiu correndo, sem saber quem havia disparado, e que não possuía qualquer tipo de desavença com as vítimas. Em alegações finais, no entanto, a defesa alegou que o réu agiu em legítima defesa, após “agressão injusta provocada pela vítima”.

Para a magistrada, “a materialidade dos crimes apurados encontra-se comprovada, bem como foram coligidos indícios suficientes de autoria para o encaminhamento do réu para julgamento pelo Tribunal do Júri”. Apesar disso, ela deu ao suspeito o direito de recorrer da sentença de pronúncia em liberdade. O acusado não está preso.

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