domingo, 5/maio/2024
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Acusado de matar mulher no Nortão e avisar filha em Matupá vai à júri popular

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Só Notícias/Herbert de Souza

O réu confesso do homicídio de Maria Aparecida dos Santos Patrocínio será levado a julgamento popular em Matupá (200 quilômetros de Sinop). A vítima era mulher do suspeito e foi assassinada com facadas no pescoço, na residência onde moravam, na rua 6 do bairro União. O crime foi cometido em janeiro de 2013.

A filha da vítima (enteada do suspeito) contou que tentou entrar em contato com a mãe por várias vezes, mas não conseguiu. Segundo ela, o suspeito chegou a atender uma das ligações, mas, em seguida, desligou. Posteriormente, o próprio acusado teria ligado para a filha de Maria, perguntando se ela já estaria “com saudade da mamãezinha?”.

De acordo com o depoimento, a mulher teria pedido para falar com a mãe, no que o réu teria respondido que a vítima não poderia falar porque estava morta. A filha de Maria contou também que foi até a casa e encontrou muito sangue espalhado na cozinha. Em seguida, localizou o corpo da mãe. O suspeito confessou o crime, mas alegou ter sido atacado pela companheira.

“Da análise dos elementos probatórios carreados nos autos, conclui-se que há indícios de autoria suficientes para o encaminhamento do caso ao julgamento pelo Tribunal do Júri, mormente, pelas declarações prestadas pelas testemunhas, bem como confissão do acusado em juízo”, concluiu a juíza Janaína Rebucci Dezanetti.

Pela decisão da magistrada, o réu será levado a julgamento popular por homicídio qualificado, cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A juíza ainda decidiu que o suspeito deverá continuar na cadeia.

“O acusado, da data do cometimento do crime, foragiu do distrito da culpa e somente foi preso cinco anos depois, tendo sido capturado, diga-se de passagem, em outro Estado, preso por outro homicídio, denotando, portanto, sua inclinação ao cometimento de crimes contra a vida, demonstrando, outrossim, notório desprezo à vida humana”, afirmou a magistrada.

O suspeito ainda pode recorrer da decisão que determina o júri popular.

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