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Acusado de matar mulher e atear fogo no corpo será julgado após 28 anos no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza

Será julgado no dia 31 de agosto o principal suspeito de assassinar Mônica Elias Pimenta, em maio de 1994. Segundo a denúncia, Mônica vivia com o acusado em um garimpo, no município de Colíder (160 quilômetros de Sinop), e teria sido assassinada “sem nenhum motivo aparente”.

A denúncia aponta que, “prevalecendo-se de relações domésticas e de coabitação”, o acusado efetuou um disparo de arma de fogo contra a vítima. Em seguida, ateou fogo na residência e tentou alterar a cena do crime para simular que Mônica teria cometido um suicídio.

Em sua versão à polícia, o suspeito disse que esteve em casa, pouco antes do incêndio, e que viu a vítima deitada, ouvindo música. O homem alegou que, depois de jantar, ao se preparar para sair, Mônica teria ido ao seu encontro e dito para que ele “nunca esquecesse aquele momento”.

Consta na denúncia que, “não obstante a vítima haver sido atingida na região posterior do crânio e a parte superior de seu corpo haver ficado estendida no interior da casa, a arma (carabina) foi permanecer na área, portanto muito à frente da vítima, o que indica, mais uma vez, incompatibilidade com a natureza do suicídio”.

Outros indícios de envolvimento do réu é de que ele teria recebido a notícia da morte da companheira “sem nenhuma reação de surpresa”. Ainda teria “imediatamente” atribuído a causa da morte ao suicídio da vítima. Uma testemunha também relatou que o suspeito sempre carregava a carabina, mas que, somente naquela noite, não saiu com a arma.

O suspeito chegou a ser denunciado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. No entanto, o Tribunal de Justiça afastou a qualificadora do motivo fútil. A Justiça também entendeu pela prescrição do crime de ocultação de cadáver.

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