
Três dias depois do assassinato, o acusado foi preso em Estreitos, no Maranhão. Desde então, segue no centro de ressocialização do município de Pedreiras, no mesmo Estado. A defesa ingressou com pedido de soltura alegando que o paciente é primário, “nunca se envolveu em qualquer ato ilícito durante toda a sua vida”, possui residência fixa e condições pessoais favoráveis.
Para os desembargadores da Primeira Câmara Criminal, no entanto, “demonstrada a gravidade concreta do crime, pelo modo de execução, reveladora da periculosidade do agente, justifica-se a prisão cautelar para manutenção da ordem pública”. Eles destacaram ainda que o “fato de o réu ter fugido do distrito da culpa, sendo preso dias depois, em outro Estado da federação, demonstra a necessidade da custódia para garantia da instrução criminal e da aplicação da lei penal”.
Conforme Só Notícias já informou, o suspeito tem 29 anos e foi preso com base nas investigações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Sorriso. Os investigadores descobriram que a vítima estava tendo um caso com a mulher do acusado. Após descobrir a traição através de mensagens no telefone celular dela, o suspeito passou a monitorar a mulher, descobrindo que ela ia se encontrar com Renan.
Ele a seguiu até o endereço, onde após flagrar o casal junto, cometeu o crime. Em seguida o homem fugiu. A vítima foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional de Sorriso, mas não resistiu aos ferimentos.


