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Acusado de matar jovem com tiro na cabeça é condenado a 14 anos de prisão

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)

Erivan José da Silva foi julgado, ontem, e condenado por envolvimento na morte de Wesley Wagner Vaz da Costa, 22 anos. O jovem foi assassinado com dois tiros na cabeça em junho de 2019, no bairro Cidade Alta, em Matupá (200 quilômetros de Sinop).

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), o réu foi um dos mandantes do crime. Os jurados reconheceram a autoria do crime e, com isso, o juiz Anderson Clayton Dias Batista fixou a pena em 14 anos de reclusão.

Em abril do ano passado, o juiz Evandro Juarez Rodrigues impronunciou outro suposto mandante do assassinato. Com a decisão, o homem não foi a júri popular e deixou de responder pelo crime, a não ser que surjam novas provas contra ele.

A denúncia do Ministério Público apontava que o suspeito tinha mandado matar Wesley, em razão de uma dívida. Com base nas investigações da Polícia Civil, a promotoria detalhou, na denúncia, que a vítima estava em uma festa infantil, quando o suposto mandante do crime passou pelo local. Após a saída dele, dois criminosos chegaram em uma motocicleta vermelha, foram até o portão e chamaram Wesley pelo apelido. Quando a vítima saiu, foi atingida por dois tiros na cabeça e morreu na hora.

A Polícia Militar iniciou buscas e conseguiu prender um dos supostos executores. O suspeito teria indicado a participação do mandante no crime. Disse ainda que o acusado de mandar matar Wesley pertencia a uma facção criminosa. O suposto mandante do assassinato acabou preso em fevereiro do ano passado, na cidade de Diamantino.

Inicialmente, o MPE denunciou o acusado por homicídio qualificado. Porém, ao final do processo, pediu a impronúncia do suspeito, ante a “ausência de elementos probatórios que conduzam a uma segura afirmação de autoria”, o que também foi o entendimento do juiz.

Na época em que o suposto mandante não havia sido localizado, a justiça havia determinado o desmembramento das ações penais. A medida visava evitar o prolongamento da ação contra Erivan e outro suspeito de envolvimento no crime, que já estavam presos.

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