Será submetido a júri popular, na próxima terça-feira (7), o principal suspeito de matar Geraldo Lopes de Abreu, em 11 de outubro de 2016. O crime ocorreu em um hotel no centro de Matupá (207 quilômetros de Sinop). Consta na denúncia que Geraldo foi atingido por oito facadas, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Um investigador da Polícia Civil contou, em juízo, que, no dia do crime, Geraldo foi preso após um desentendimento no hotel. O policial contou que a vítima estava “alterada” e batendo na porta do quarto do suspeito, o acusando de ter roubado um rádio. Horas depois, o homem acabou sendo liberado e foi assassinado. Segundo o investigador, testemunhas relataram que o acusado chegou “dando golpes de faca” na vítima, em razão da discussão anterior.
Em depoimento à Justiça, o réu confessou o crime e alegou que havia sido ameaçado de morte por Geraldo, que o acusava de roubo. Por tal motivo, justificou, teria passado a portar uma faca, pois estava “com medo da vítima”. O homem afirmou ainda que, pouco antes, Geraldo o havia xingado e jogado pedras quando passava na rua.
O réu responde por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele segue preso na Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo.