
A juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop, Rosângela Zacarkim, que vai conduzir o julgamento, pronunciou o réu por homicídio cometido por motivo fútil. No ano passado, a defesa recorreu alegando falta de provas e pediu também revogação da prisão preventiva.
Para o relator do processo, desembargador Rondon Bassil, no entanto, há indícios de envolvimento do acusado no crime. Ele levou em consideração, principalmente, o depoimento de testemunhas. “Em que pese na fase judicial, o recorrente ter alegado que não estava no local do crime no dia e hora em que aconteceu, é certo que as demais testemunhas o reconheceram como o autor dos disparos que ceifaram a vida de Rodinei”, ressaltou Rondon.
Ele ainda negou o pedido de liberdade feito pela defesa. “Os autos registram que a prisão preventiva mostra-se necessária para acautelar a ordem pública, devido ao modus operandi empregado pelo recorrente na consumação do crime, além do risco concreto de reiteração delitiva, se vier a ser colocado em liberdade, eis, que já responde pelo crime de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo”.
O principal acusado de matar Rodinei foi preso pela Polícia Civil em setembro de 2015. Ele estava em uma residência no bairro Boa Esperança, onde também foram apreendidas uma arma e porções de maconha. Consta no processo que o réu teria efetuado diversos disparos perto de Rodinei, que tentou desarmá-lo. A vítima, no entanto, foi atingida por um tiro nas costas e faleceu no local.


