A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, acatou a denúncia do Ministério Público Estadual, contra o principal suspeito de assassinar, no dia 11 de dezembro, Sebastiana Aparecida da Silva Flach, 40 anos, em uma chácara, na estrada Monalisa. Ele vai responder por feminicídio, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Caso não consiga provar inocência, deverá ir a júri popular.
O principal suspeito de cometer o crime é o marido de Sebastiana, preso ainda no local, por policiais militares e confessou o assassinato. Ele continua detido no presídio Ferrugem e tem dez dias para responder às acusações. A principal versão é que o homicídio tenha sido motivado por ciúmes.
Uma testemunha relatou aos policiais que estava ingerindo bebida alcoólica com a vítima e o suspeito. Em determinado momento, segundo ele, chamou Sebastiana para dançar, o que gerou ciúmes no acusado. O homem contou que, após a reação do marido, colocou a mulher na garupa de uma motocicleta, no intuito de deixar o local. No entanto, no instante em que os dois estavam saindo da chácara, o esposo de Sebastiana pegou um facão e passou persegui-los.
Segundo a versão da testemunha, a mulher pulou da moto e tentou correr, porém, acabou caindo. O suspeito então se aproximou e desferiu um golpe de facão no tórax dela. Moradores ainda tentaram socorrer a vítima, a arrastando até uma residência próxima. O Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou uma equipe até o local. Contudo, Sebastiana não resistiu ao ferimento e veio a óbito.
Em depoimento aos policiais, o acusado, que tem 36 anos, disse que visualizou o homem “acariciando” sua mulher. Ele confirmou que correu atrás dos dois e relatou ainda que após golpear a mulher, jogou o facão, que não foi localizado pelos policiais.
Sebastiana foi sepultada em Sinop, onde residia, na zona rural. Ela era natural de Borrazópolis (PR).