
Segundo a representante da comissão de comunicação, Fernanda Trombetta Pedraça, os gráficos expostos mostram que não há possibilidade de redução do novo valor no momento.
Já os estudantes apontam atualmente o custo mensal com três alimentações diárias chega a R$ 50 por aluno. Com a proposta apresentada pela universidade chegaria a R$ 473,52 por mês, o que para muitos não seria possível pagar.
Como não chegaram a um acordo, ficou definida a criação de uma comissão composta por professores, técnicos e alunos para construir uma nova proposta de preços. Não foi estipulado data para a entrega do novo planejamento.
Os acadêmicos se reunirão hoje à noite para decidir os próximos passo e escolher seu representante para a comissão.
Semana passada, houve protesto com faixas e cartazes, na entrada da UFMT. De acordo com um acadêmico do curso de medicina veterinária, o manifesto foi para "que não façam os aumentos absurdos e de uma vez só". Em fevereiro, a instituição anunciou “ampliação do acesso gratuito” aos que comprovassem renda de até 1,5 salário mínimo e “acesso subsidiado para estudantes com outros fatores de vulnerabilidade socioeconômica, no limite do orçamento do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes)”. Para os demais, o valor das refeições seria pago sem subsídio nos valores citados nessa reportagem.


