sábado, 4/maio/2024
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Acadêmico é condenado a 17 anos de prisão por estuprar meninos em Sinop

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A juíza da 2ª Vara Criminal, Débora Roberta Pain Caldas, condendou Siderley Walter Aguiar, 39 anos, a 17 anos e quatro meses de prisão por estupro de vulnerável em continuidade delitiva (por várias vezes). Ele também foi sentenciado por “praticar ato libidinoso na presença de menor de 14 anos”, por duas vezes, e por entregar direção de veículo automotor a pessoa não habilitada ou incapaz.

Siderley foi preso em Sinop, em julho do ano passado, após marcar um encontro com um garoto de 12 anos. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura ele era acadêmico do curso de Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). O homem continua preso no “Ferrugem” (presídio Osvaldo Florentino Leite) e começará a cumprir a pena em regime fechado. Ainda cabe recurso à sentença.

O delegado Carlos Eduardo Muniz, que comandou as investigações, informou, ao Só Notícias, na época, que foram identificados quatro meninos, entre 11 e 13 anos, vítimas de Siderley. “Em depoimento, o suspeito confessou que tem atração por crianças do sexo masculino. Também foi checado um grupo que ele mantinha em uma rede social, mas não falavam sobre os abusos”, relatou o delegado.

Os policiais chegaram até o suspeito após a denúncia de um familiar, que levou o celular do garoto até a polícia onde continha várias mensagens, foto do pênis, um vídeo do acadêmico se masturbando, além de palavras “carinhosas”. Ele marcou um encontro com o menor e dois policiais ficaram de campana. O garoto entrou no carro de Siderley, um Fiat Pálio preto e posteriormente o veículo foi abordado na avenida das Itaúbas, no bairro Jardim das Palmeiras.

Os policiais também foram até a residência do homem, no bairro Jardim Violetas, e apreenderam computadores e demais materiais pornográficos. Em um primeiro momento foi informado que ele seria professor, porém, a informação foi retificada posteriormente.

Siderley pode recorrer da decisão.

(Atualizada às 11:44h)

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