O Tribunal do Júri de Alta Floresta absolveu, ontem, Vilson Aparecido Silva, 37 anos, da acusação de ter matado a tiros Sidnei de Souza, no dia 16 de novembro de 2002. Conforme descreve o processo, a defesa de Vilson pediu a absolvição dele, sustentando legítima defesa “uma vez que o réu agiu sob violenta emoção, logo injusta provocação da vítima”, descreve. O processo aponta ainda que o conselho entendeu que os ferimentos foram causa da morte da vítima e que o réu causou as lesões, mesmo assim decidiu pela inocência dele.
A morte de Sidnei ocorreu no início da noite do dia 16, em um bar localizado na comunidade Del Rei, em Carlinda. A denúncia feita pelo Ministério Público, segundo descreve o processo, apontava que a vítima teria abraçado uma criança, que teria chorado por estar com o braço machucado, ocasião que “ao pedir desculpas ao pai da criança, este as aceitou sem maiores problemas”, ressaltando que “por tal motivo, o denunciado sacou da arma que trazia consigo e dizendo que era para a vítima bater em homem e não em criança, efetuou um primeiro disparo, levando-a ao chão. Ato contínuo, se aproximou da mesma e efetuou mais um disparo”, descreveu o documento.
A sessão foi conduzida pelo juiz Edson Dias Reis. Não foi confirmado se há mais júris programados para os próximos dias.
