Mato Grosso confirmou 87 casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), até o dia 31 de agosto deste ano, segundo os dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Outros 183 registros aguardam os resultados dos exames para confirmar ou descartar a gripe H1N1. Destes, 57 ocorrências estão registradas na Capital, dentre eles há um bebê de 11 meses. Já 33 foram notificados com resultado de alta ou cura.
Durante o mesmo período, 13 pessoas vieram a óbito pela doença, sendo 11 homens e duas mulheres. As mortes foram registradas na Grande Cuiabá, e em outras oito cidades, sendo elas, Paranaíta, Nova Mutum, Alta Floresta, Rondonópolis, Campo Novo do Parecis, Guarantã do Norte Juara e São Pedro da Cipa. Por outro lado, 21 óbitos ainda aguardam o resultado dos exames. Os falecidos com resultado positivo para a gripe H1N1 têm idades variadas entre um e 78 anos.
O exame laboratorial pode demorar até 60 dias para emitir o resultado. De acordo com os dados da secretaria, os registros atingiram o número mais alto, 196 ocorrências confirmadas, em 2009, quando ocorreu a pandemia no país. Nos anos seguintes, até 2013, foram totalizados 16 casos. Já em 2014, este número subiu para 44 ocorrências e no ano passado, caiu a zero.
Os dados relacionados à doença são obtidos por meio da alimentação do sistema de notificações, por isso, a secretaria ressalta aos municípios que é preciso registrar os casos para acompanhamento.
Para evitar novos casos, a secretaria ressalta que é preciso que a população esteja atenta a cuidados básicos como lavar sempre as mãos com água e sabão e ainda passar o álcool em gel; sempre que for tossir ou espirrar usar lenço descartável para cobrir a boca e nariz; evitar o contato com doentes, para não correr o risco de contágio; se tocou em objetos coletivos, como corrimão, não colocar as mãos nos olhos, boca ou nariz; objetos de uso pessoal, como copos e talheres, não devem ser compartilhados.
Entretanto, havendo os sintomas, não deixe de procurar um médico.