A juíza Virgínia Viana Arrais, da comarca de Cláudia (90 km de Sinop) está empenhada em diminuir os índices de violência contra crianças no município, juntamente com outras entidades da sociedade organizada. Ela destacou ao Só Notícias que desdo o início da instalação da comarca “90% dos crimes aqui ocorridos eram contra a liberdade sexual, praticado contra menores. Este número caiu significantemente em um ano e meio” afirmou.
Sem dar trégua a este tipo de crime, em março deste ano, outra condenação foi proferida pela juíza a um crime de atentado violento ao pudor praticado por Raimundo da Conceição contra uma criança de 11 anos. Raimundo da Conceição deverá cumprir pena de prisão de 11 anos em regime integralmente fechado.
Ainda em março, Rudi Jacó Guthar foi condenado 12 anos de cadeia, em regime integralmente fechado, por ter praticado o crime de atentado violento ao pudor contra uma menor de 13 anos, em 2004.
A juíza tornou pública as condenações, por acreditar que “a certeza da punibilidade opera como prevenção àquelas pessoas que tendem a apresentar este tipo de comportamento – completamente inaceitável e condenável – contra crianças e adolescentes, e servem de exemplo a fim de encorajar a quem sabe de casos de abusos sexuais sofridos por estes a denunciar os agressores” enfatizou.
Em dezembro de 2005, a juíza condenou Mário Luiz Barbosa dos Santos, conhecido como “Marião”, à pena de 27 anos de reclusão, a ser cumprida em regime integralmente fechado, pelo crime de estupro, atentado violento ao pudor e seqüestro e cárcere privado contra uma menor de apenas 07 anos.
O caso, tratado como crime hediondo, ocorreu em meados de 2004, no Bairro Habitar Brasil. O crime repercutiu e chocou a cidade de Cláudia pela perversidade do agressor, que após abusar sexualmente da criança, amordaçada e vendada, manteve a mesma em cativeiro por aproximadamente 28 horas, escondendo-a, inclusive, dentro de uma caixa d’água.