Pelo menos dois corpos foram retirados neste domingo à tarde pelas equipes de buscas da Aeronáutica do local onde caiu o Boeing da Gol, a 220 km de Peixoto de Azevedo, no Norte de Mato Grosso ( entre duas aldeias indígenas). Foi aberta uma clareira bem próxima aos destroços da aeronave. Os corpos foram colocados em sacos e, de helicóptero, levados para a Fazenda Janirã e colocados em uma câmara fria. De lá, seguiram para a base aérea, em avião da FAB. Hoje de manhã, as buscas reiniciaram e um dos objetivos das equipes é localizar a caixa-preta do Boeing 737-800, que caiu no norte do Mato Grosso na última sexta-feira. A Força Aérea Brasileira descartou ontem a possibilidade da existência de sobreviventes entre os 149 passageiros e seis tripulantes da aeronave.
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A localização da caixa-preta é considerada essencial para que se possa descobrir as causas da queda da aeronave. Até agora, o que se sabe é que houve uma colisão com um avião modelo Legacy, da Embraer, que continua na base aérea do Cachimbo, no Pará, a 280 km do local do acidente.
O aparelho, que tinha sete passageiros, conseguiu pousar em segurança.
“A situação é muito pior do que qualquer um de nós possa imaginar. É muito difícil que a gente consiga localizar todos os passageiros”, afirmou o comandante da operação, brigadeiro Jorge Kersul Filho, em entrevista à Rede Globo. O resgate das vítimas deverá durar pelo menos uma semana.
De acordo com militares que estão no local, a aeronave caiu de bico no solo, o que ampliou o impacto.
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