Lúcio começou a treinar no Palmeiras em 9 de janeiro despertando dúvidas por sua passagem pelo São Paulo, encerrada com o zagueiro impedido até de trabalhar nas dependências do clube. Mas a prova da confiança que despertou foi a faixa de capitão que o veterano usou nos dois últimos jogos. O pentacampeão mundial é exemplo.
“O Lúcio é uma referência no Palmeiras e para qualquer atleta do futebol”, definiu o preparador físico Fabiano Xhá, que viu o jogador de 35 anosparticipar de 17 dos 19 jogos do clube no ano, sem gerar nenhuma preocupação na questão física.
“O Lúcio é exemplo para qualquer grupo. Todos acompanharam que a carreira dele é em cima de treino, intensidade e profissionalismo. Sempre teve consciência de que necessita do corpo para trabalhar”, continuou Xhá.
O camisa 33, na opinião de membros da comissão técnica, não tem dificuldades porque Gilson Kleina exige um estilo de trabalho similar ao que ele encarou em mais de dez anos no futebol europeu.
“Quem treina uma vez por dia e joga uma vez por semana, vem com intensidade mais baixa e a adaptação fica mais difícil. Mas o Lúcio sempre jogou em alta intensidade”, comentou Xhá.
“Ele treina como se estivesse jogando, com uma seriedade muito grande. A filosofia do Kleina é com todos os treinos em intensidade alta e o Lúcio se adequou muito bem a isso por estar acostumado”, prosseguiu o preparador físico, bastante satisfeito com o jogador mais velho do elenco.