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Walter acaba com jejum e conduz Atlético ao título do Paranaense

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Neste domingo, diante do maior rival – o Coritiba -, o atacante abriu o placar no Couto Pereira para a vitória que apenas confirmou o título do Furacão, o 23º na história do clube. A vitória por 3 a 0 na Arena, na última semana, já tinha encaminhado a conquista.

Além de marcar o primeiro gol da vitória por 2 a 0, neste domingo, Walter deu assistência para Ewandro, no último minuto da primeira etapa, ampliar a vantagem. O placar agregado de 5 a 0 veio a coroar uma campanha de recuperação, já que na primeira fase o Atlético-PR terminou atrás do próprio Coritiba.

Este foi o segundo título conquistado pelo Atlético-PR em 2016. Com Paulo Autuori no comando, a equipe conquistou a Primeira Liga, em final contra o Fluminense, e também o estadual, troféu que estava fora da prateleira atleticana desde 2009.

O jogo – Antes de a bola rolar para a decisão do título, o silêncio prevaleceu no Couto Pereira. A morte de Zé Roberto, aos 70 anos, jogador que atuou pela dupla Atletiba, foi motivo de homenagem para a organização do campeonato.

A partir do apito do árbitro, o Coritiba foi para cima já que precisava de três gols para levar a decisão para os pênaltis. Embalado pela torcida verde e branca, o Coxa teve sua primeira chance logo aos 7 minutos, mas Leandro desperdiçou ao receber livre na pequena área.

O chute para fora de Leandro não abalou o time. Dois minutos depois, Ruy recebeu de Negueba e arriscou, deixando Weverton ainda mais de sobreaviso. Aos 12, uma rebatida estranha em um chute à distância assustou os torcedores do Atlético-PR, que depois de assistirem à vitória na Arena vieram ao Couto em peso.

Aos 19 minutos foi a vez de Alan Santos. Após falta cometida em Kléber, que formou o trio ofensivo com Leandro e Negueba, o meia cobrou com afinco e viu Weverton se esticar novamente para desviar a trajetória da bola. Se o goleiro Elisson, do Coxa, se destacou na Arena, no Couto a tarde foi de Weverton.

Assim como no primeiro jogo, do outro lado do ataque, o embate entre Walter e Elisson seguiu firme. Aos 21, Walter se deslocou pela esquerda e bateu cruzado, mas o goleiro espalmou. Dois minutos depois, o atacante apareceu livre na área e, sem Elisson na meta, bateu para fora.

A presença do goleiro parecia ser fundamental para Walter encarar o jejum frente a frente. E isso aconteceu aos 29 minutos. Após jogada pela direita, Ewandro completou para o gol e Elisson, no reflexo, espalmou. Tão rápida quanto a reação do goleiro foi a reação de Walter, que completou para as redes no rebote.

O jejum que perdurava desde o ano passado foi superado. Na comemoração, Walter, que foi provocado durante aquecimento no Couto Pereira, e teve de encarar muitas críticas por conta do baixo aproveitamento, literalmente parou o jogo.

Os sinalizadores da torcida atleticana fizeram o árbitro retardar o reinício até que fossem apagados ou queimassem por completo. Na volta, mais do camisa 18.

Após cinco minutos de acréscimo e quatro cartões amarelos para atleticanos no primeiro tempo, o Furacão ainda marcou mais um aos 50. Desta vez, Walter foi garçom e serviu Ewandro, que se enfiou por entre a zaga e escorou para as redes, sacramentando o título.

Na volta dos vestiários, Kleina decidiu colocar sangue novo no ataque ao trocar Leandro por Jorge Ortega e Negueba por Vinícius. No entanto, o máximo que a dupla de atacantes conseguiu foi um cartão amarelo, somado por Vinícius aos 25 minutos.

O meia Alan Santos, numa cabeçada após cobrança de escanteio, foi o único que fez o goleiro Weverton trabalhar nos 20 primeiros minutos da segunda etapa. Pelo comportamento, não parecia ser esse o time que precisaria de uma virada improvável para faturar o título.

Tanto improvável quanto impensável. O Coritiba seguiu refém do Atlético-PR durante a maior parte do tempo, atuando como expectador nas trocas de bola, e sem conseguir criar jogada alguma no meio-campo. A torcida atleticana, por sua vez, fazia a festa nas arquibancadas, exaltação que os jogadores ainda tentavam controlar no campo.

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