Rotulada de nova casa do Palmeiras depois do início das reformas no gramado do estádio Palestra Itália, a Arena Barueri receberá o Verdão como mandante em um jogo do Paulistão 2008 pela última vez neste sábado, às 20h30 (de Brasília).
O duelo contra o Mirassol, um dos caçulas da elite, marcará a despedida do time de Wanderley Luxemburgo de “casa”, já que o jogo contra o Ituano, na quarta-feira, foi transferido para o Barão de Serra Negra, em Piracicaba.
Para deixar boas lembranças à cidade, o elenco alviverde sabe exatamente o que quer: vencer, manter a invencibilidade e o sonho de terminar a rodada na ponta da tabela, o que pode acontecer caso a Ponte Preta seja derrotada pelo São Caetano, em partida que começará às 18h10 deste sábado.
“Essa é a nossa idéia, pois estaremos dentro de casa e temos que cumprir com o nosso dever, que é vencer”, decretou o zagueiro Dininho. “Sabemos que não será um jogo fácil, mas temos que colocar em prática tudo o que treinamos”, completou.
Seu companheiro de setor tem a mesma opinião. “O objetivo é sempre buscar o primeiro lugar e, mesmo respeitando o Mirassol, vamos entrar com tudo em busca de uma vitória”, prometeu Gustavo.
Uma das exigências do técnico Wanderley Luxemburgo nos treinamentos é a boa colocação da defesa. O trabalho vem rendendo frutos e o Verdão é, ao lado da Portuguesa e do Marília, dono da zaga menos vazada da competição, com apenas um gol sofrido.
Para Dininho, o mérito é de todo o time. “Todos, sem exceção, têm obrigação de marcar e, quando isso acontece, fica mais fácil o time não levar gols. Mesmo com três atacantes, nossa marcação continuou firme”, celebrou.
O time que entrará em campo para encarar o Mirassol será o mesmo que bateu o Marília na última rodada. Valdívia, que sofreu uma forte pancada no nariz, treinou normalmente e vai para o jogo. “Não há motivos para ele não jogar. Foi só uma pancada, nada demais”, sintetizou o técnico Wanderley Luxemburgo.
Dois dos novos reforços da equipe, o atacante Lenny e o meio-campista Diego Souza, já foram liberados fisicamente, mas continuam à espera do aval burocrático para poderem estrear, o que deverá acontecer somente contra o Ituano.
Mesmo sem a dupla, Luxa está confiante na conquista de um bom resultado. “A tendência da equipe é crescer. O Caio Júnior deixou uma base boa, mas que precisa de alguns retoques. É isso que estamos fazendo, como fiz quando cheguei aqui em 1993”.
Contra a afobação – Pelos lados do Mirassol, o técnico Luis Carlos Martins não tem dúvidas para escalar a equipe e mandará a campo o mesmo time que foi derrotado pela líder Ponte Preta na última rodada.
O que o técnico espera é que a equipe pare de sofrer gols em lances de bola parada. Até o momento, das seis vezes em que a rede balançou, quatro foram originadas em jogadas aéreas. Para corrigir os defeitos, o treinador quer superar a falta de tempo na base da conversa: “Pretendo falar muito com o elenco durante os treinos para que esse tipo de coisa não volte a acontecer”, avisou.
“Acho que é necessário que os jogadores controlem a afobação em certos lances. Esses gols que sofremos poderiam ter sido evitados se não tivéssemos cometido tantos erros bobos”, concluiu o treinador.