Com a confirmação da entrada do Operário na 7ª Copa Mato Grosso, o número subiu de oito para nove clubes que vão disputar a segunda e última vaga do Estado à Copa do Brasil de 2011. A inclusão do Tricolor várzea-grandense de última hora levou a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) a desfazer a composição das duas chaves Sul e Norte, criando a de Cuiabá só com os clubes da capital.
Neste novo cenário, a rivalidade regional estará a “flor da pele”. Por exemplo, na Chave da capital, Mixto, Operário e Cuiabá ficarão frente a frente. Na Sul, REC, Vila Aurora e Primavera, de Primavera do Leste, vão medir forças. Na Norte, Luverdense, que reina absoluto na região com o enfraquecimento de Sinop e Sorriso, terá pela frente o “Galo” do Norte e o novato Serra, de Tangará da Serra.
Na primeira fase, os times vão se enfrentar em jogos de ida e volta, classificando à segunda fase o primeiro colocado de cada chave. O quarto e último classificado será o segundo melhor colocado entre os vice-líderes de cada grupo – índice técnico.
O presidente da FMF Carlos Orione ressalta que a composição das chaves reacenderá a rivalidade regional, em especial entre Mixto e Operário que querem a qualquer custo estar participando de alguma competição a nível nacional na próxima temporada.
“Estou sentindo que a Copa Mato Grosso será uma das mais disputadas desde sua criação. O fato de valer vaga à Copa do Brasil de 2011 empolga não só os clubes, como torcidas e a imprensa esportiva. A briga promete ser boa”, prevê Orione que já “esqueceu” a polêmica com o Operário, sacrificado com a retirada da vaga ao mesmo torneio.