A segunda fase do Campeonato Mato-grossense já começou, com Operário e Rondonópolis Esporte Clube (REC) vencendo Dom Bosco e Poconé, respectivamente. Mas fora das quatro linhas, o torneio se transformou numa verdadeira batalha de recursos. Depois de União e Sinop serem punidos com perdas de pontos e automaticamente rebaixados à Segunda Divisão, agora é a vez do Cacerense ser julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).A análise do recurso impetrado pela diretoria do Colorado na semana passada está marcada para hoje à noite, às 19h.
Contra o time de Cáceres pesa uma suposta denúncia de irregularidade na escalação de jogadores nas duas primeiras rodadas do campeonato. A utilização dos mesmos ocorreu nos jogos contra REC e o próprio União. Com oito pontos somados na tabela de classificação, o Cacerense conseguiu se livrar do rebaixamento à Segunda Divisão. Uma possível punição pode alterar o quadro, com a equipe pantaneira sendo rebaixada. Com isso, o União voltaria a fazer parte da Primeira Divisão do Estadual. Mas a diretoria do Cacerense promete contra-atacar o time de Rondonópolis em caso de punição.
O clube ensaia entrar com recurso denunciando o próprio União em ter atuado em mais de três jogos com jogadores sem constarem no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. A guerra de recursos entre os times foi tema de uma entrevista coletiva convocada pelo presidente interino da FMF Helmute Lawisch na semana passada. O dirigente se defendeu das acusações de que teria autorizado clubes a utilizarem jogadores que não estavam no BID para atuar na abertura do Mato-grossense. Nervoso com a situação, Lawisch negou que tenha autorizado algum time a atuar de forma irregular. Para ele, as acusações são infundadas e são resultados de falta de organização por parte dos dirigentes de clubes.