O treinador do Luverdense, Roberval Davino, culpou o gramado do estádio Presidente Dutra e a alta temperatura (cerca de 37ºC) como fatores decisivos para o fraco desempenho técnico de sua equipe na partida, ontem à tarde, contra o Cuiabá. O jogo, que teve poucos lances importantes, terminou em 0 a 0.
“Alguns fatores foram preponderantes para o desempenho da equipe. Entre eles, as péssimas condições do gramado e a temperatura. Por se tratar de Cuiabá e Luverdense se esperava mais. Eu imaginava até que a minha equipe não iria sentir tanto a temperatura. Nós treinamos durante a semana, no horário do jogo, e mesmo assim sentimos bastante o calor. Acho que o resultado de 0 a 0 ficou bom para as duas equipes”, acredita.
O presidente do Luverdense, Helmute Lawisch, reconheceu, ao final da partida, que a equipe não fez um bom clássico. Na avaliação dele, o forte calor prejudicou as duas equipes. “Não fizemos um bom jogo tecnicamente, mas não faltou disposição. Enfrentamos um adversário que precisava muito da vitória para entrar no G-4. O primeiro tempo foi horrível, em função do forte calor. No segundo tempo melhorou um pouco. Tivemos chances de marcar, assim como o Cuiabá. O ponto conquistado em Cuiabá tem que ser comemorado, pois nos mantém na liderança e invictos na competição”, analisou.
O presidente aproveitou para chamar a torcida do alviverde a comparecer no estádio Passo das Emas, na quarta-feira (6), quando o Luverdense receberá o Cacerense. “O jogo na quarta-feira será às 21h e precisamos que a torcida nos incentive. Dentro de campo tenho certeza que os jogadores farão sua parte”.