Além de idealizar e organizar a Libertadores feminina, o Santos tem neste domingo a missão de ganhá-la. Às 10h30, contra o paraguaio Universidad Autonoma, na Vila Belmiro, o time deve cumprir a última parte de um roteiro sem espaço para surpresas.
A primeira versão feminina da Libertadores só aconteceu porque Marcelo Teixeira, o presidente santista, queria ter o direito de comandar o único clube a conquistar o torneio com os times masculino e feminino.
Depois que o Santos ganhou a Copa do Brasil feminina de 2008 e se garantiu como o representante brasileiro, Teixeira foi até a Fifa para negociar a realização do torneio. A data escolhida coincidiu com a paralisação do campeonato de futebol dos EUA, de onde ele pôde trazer Marta, eleita três vezes pela Fifa a melhor jogadora do mundo, e Cristiane, a terceira melhor em 2008.
Invicto há 57 partidas, o Santos não teve dificuldade para vencer todos os rivais na competição. A facilidade é tanta que Teixeira conseguiu alterar diversas vezes o local e o horário dos confrontos.
Empolgado após ver mais de 23 mil pagantes no 0 a 0 do time masculino contra o Vitória, no Pacaembu, na última segunda-feira, o cartola resolveu que jogaria a semifinal, previamente marcada para a Vila Belmiro, em São Paulo, na sexta-feira. O resultado: Santos 5 x 0 Formas Íntimas (COL).