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Técnico pode deixar o Flamengo e comandar a seleção do Chile na copa

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A imprensa chilena noticiou nesta quinta-feira que o presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP), Arturo Salah, viajou a Cali, na Colômbia, para se reunir com o técnico Reinaldo Rueda. O chileno quer ver o treinador do Flamengo à frente de sua seleção para o próximo ciclo de Copa do Mundo, já que o Chile não está classificado para o Mundial da Rússia, em 2018.

Arturo Salah era esperado na Conmebol para o sorteio dos grupos da Libertadores, mas deixou de ir ao Paraguai para tratar pessoalmente com Rueda. Um primeiro contato já havia sido feito na última sexta-feira por videoconferência, quando o técnico ainda estava no Brasil.

Segundo fontes da diretoria da entidade chilena, as negociações estão avançando, e a ANFP estaria disposta a pagar a multa rescisória do contrato do treinador com o Flamengo, que gira em torno de R$ 2,5 milhões.

Caso Reinaldo Rueda deixe o Rubro-Negro carioca, isto representará um sério abalo nos planos do clube para o primeiro semestre. Nesta quarta, o Flamengo conheceu seus adversários do Grupo 4 da Libertadores, e não terá vida fácil encarando o River Plate-ARG e o Emelec-EQU. O outro adversário da primeira fase saíra das etapas iniciais da Libertadores, e pode ser ou Deportivo Macará-EQU ou Deportivo Táchira-VEN ou Independiente Santa Fé-COL ou Santiago Wanderes-CHI ou Melgar-PER.

Como a temporada 2017 só terminou para o clube no dia 13 de dezembro, em função da disputa da final da Sul-Americana, a comissão técnica decidiu dividir o elenco em dois grupos para a pré-temporada, um se reapresentará no dia 4 de janeiro, e o outro só no dia 14.

Jovens da base e jogadores que retornam de empréstimos formarão o primeiro grupo, e devem ser a base do time que estreará no Campeonato Carioca no dia 18 de janeiro, contra o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira.

Fred esfria

Destaque do noticiário nos últimos dias, as negociações do Flamengo para contar com o atacante Fred, atualmente no Atlético Mineiro, não avançaram. A redução da pena imposta pela Fifa ao peruano Paolo Guerrero, agora suspenso por doping somente até o início de maio, e o alto valor pedido por Fred para voltar ao futebol carioca, fizeram a diretoria pensar com mais calma a situação.

Outro fator que influenciou o ritmo das negociações foi a recepção da torcida, rachada quanto a abraçar um atleta tão identificado com o rival Fluminense, onde atuou por sete anos antes de se mudar para Belo Horizonte, há um ano.

Guerrero, por sua vez, segue inconformado mesmo após a redução da pena. O jogador mantém sua inocência e promete ir até o fim para ser liberado para voltar a atuar. A defesa do jogador prepara uma apelação junto à Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), e o caso deve ser julgado em fevereiro.

“Para mim, é importante continuar provando minha inocência. Também me sinto um pouco indignado porque não deveria estar passando por isso. Há um pouco de injustiça. É realmente difícil. Não fico tranquilo agora que reduziram a punição. Seguirei lutando e demonstrando a minha inocência,” afirmou Guerrero em entrevista à agência Reuters, nesta quinta-feira.

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