O técnico do Operário, Carlos Rufino, fará neste sábado no clássico diante do Mixto seu terceiro jogo no comando tricolor. E, será também a terceira escalação diferente que mandará a campo. A cada jogo é um problema. O mais novo é se os reforços contratados durante a semana vão ter condições de encarar o Alvinegro da Vargas.
O goleiro Juninho, os zagueiros Carlão, Clóvis, o volante Luiz Paulo e o atacante Herich até ontem à tarde aguardavam ser regularizados para estrear com a camisa tricolor no principal clássico do futebol mato-grossense. Nos dois últimos confrontos contra Mixto e Sinop, uma formação diferente em relação à outra.
Para complicar ainda mais a cabeça de Carlos Rufino é que o zagueiro Diogo Mineiro, na espera de sua transferência internacional e o atacante Éder “Grilo”, suspenso pelo TJD, devem ficar mais uma vez de fora da relação dos jogadores que vão para o compromisso. “Eu tenho a escalação do time na minha cabeça. O problema é se eu posso colocar os reforços que chegaram durante a semana e aqueles que também aguardam há algum tempo. Só mesmo momentos antes do jogo que posso divulgar a escalação dos 11 titulares”, afirmou.
Na penúltima colocação da Chave A com quatro pontos, o Operário vive situação crítica com relação a diretoria sob comando de Daniel Terroso. Há uma insatisfação do elenco de jogadores em relação à gestão do atual presidente, que não têm dado satisfação sobre o salário referente ao mês de janeiro trabalhado.
Fevereiro foi pago graças ao apoio financeiro dado pelos colaboradores do clube, o vereador por Várzea Grande, Maninho de Barros (DEM), Dudu Campos e o empresário Azama. Barros e Campos não vão ajudar mais o clube. Ambos só vão manter os salários do técnico Carlos Rufino e do meia-atacante Castorzinho, que chegaram bem depois do início do Campeonato Mato-grossense.