Responsável em ter levado o Operário ao vice-campeonato mato-grossense deste ano, o técnico Éder Taques não quer mais exercer a função de ‘bombeiro’ no Tricolor. Sem clube desde final do Estadual, no início dessa semana, ele se refere ao fato de ser procurado pela diretoria operariana só no momento em que a equipe está em apuros. Isto é, quando o ‘incêndio’ está quase incontrolável.
Foi assim no campeonato deste ano, quando foi chamado para suceder Eduardo Henrique. Na época, o Operário estava há quatro rodadas sem vencer e já corria de risco de ficar de fora da semifinal. Taques assumiu, levou o time a suada classificação, além de ter classificado o ‘Chicote’ da Fronteira para três competições nacionais -Série D deste ano, Copa Verde e Copa do Brasil em 2016.
Ainda sem ser procurado pela diretoria do Operário para um novo trabalho, Éder Taques ressalta que o clube tem uma grande oportunidade de se organizar de agora em diante, visando a próxima temporada, quando terá três competições só primeiro semestre.
“É uma trilha que está se abrindo para o Operário sair da estaca zero. É o momento para que de fato venha se tornar um clube e, deixar de lado, essa questão de querer só montar um time para disputar o campeonato. É preciso se preocupar de agora em diante em se estruturar, ter sede, Centro de Treinamento entre outras coisas”.
Quando se refere ao fato de não querer ser mais ‘bombeiro’ do Operário, Éder alerta para a necessidade da diretoria definir logo quem será o treinador para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D. Se há interesse em seu trabalho que o presidente Geovani Banegas o procure com antecedência para elaboração de todo o planejamento visando a competição nacional. “Não quero mais apagar incêndio no Operário”.