O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pode dar hoje fim a novela do jogo polêmico envolvendo Tupi de Juiz de Fora (MG) e Aparecidense (GO). O tribunal julgará o recurso impetrado pelo time goiano, que contesta a eliminação em primeira instância das oitavas de final do Campeonato Brasileiro da Série D pelo lance polêmico em que o massagista Esquerdinha, do Aparecidense, evitou o terceiro gol que daria a classificação às quartas-de-final ao Tupi.
Da decisão em segunda instância, o STJD define se haverá a realização de uma nova partida entre as equipes, elimina o Aparecidense ou mantém resultado do segundo e decisivo jogo que terminou em 2 a 2, placar que favorecia o clube da cidade de Aparecida de Goiânia. No primeiro encontro, houve empate sem gols.
Dessa disputa extracampo, sairá o adversário do Mixto nas quartas-de-final da Quarta Divisão do Nacional. Da melhor de dois confrontos entre as equipes, será conhecido o quarto e último classificado para o Campeonato Brasileiro da Série C do próximo ano. Quem classificar fará companhia a Juventude (RS), Botafogo (PB) e Salgueiro (PE), que garantiram vagas no último fim de semana.
Sem jogar desde último dia 8, o Mixto vem treinando para conseguir o tão sonhado acesso de volta à Série C. O clube já contabiliza prejuízos dentro e fora de campo com parada inesperada. Sob comando do técnico Ito Roque, a comissão técnica vê como fator negativo ficar sem jogar por um período de 20 dias. Fora das quatro linhas, a torcida teria ‘perdido" a motivação.
O presidente do clube Éder Moraes chegou a falar em acionar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por conta do imbróglio criado pelo massagista Esquerdinha. "O Mixto está se sentindo o maior prejudicado com este problema fora de campo. O grupo perdeu o embalo que vinha com a eliminação do Resende", disse Tim.