Um ofício enviado à Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) pelo
Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), confirmou para às 14 horas
(Brasília) da próxima quinta-feira (1/6) o julgamento do processo
045/2006, do Luverdense Esporte Clube, contra o Operário Futebol Clube,
tendo como parte interessada o Sorriso Esporte Clube.
O ‘Caso Dhiogo’, como ficou conhecido, refere-se a atuação irregular do
atacante do Operário, no dia 15 de março deste ano, quando o Tricolor
goleou o Luverdense por 5 a 1 no estádio Verdão, ainda na Primeira Fase do
Campeonato Estadual.
O jogador do clube várzea-grandense havia sido julgado dois dias antes da
partida, e, suspenso por dois jogos, mas como a diretoria do Chicote não
enviou defensor ao julgamento, Dhiogo foi julgado a revelia e apenado.
O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), em Cuiabá, que foi acusado pelo
Operário, de não ter avisado o clube sobre o julgamento e nem a pena –
tese descartada pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva – terminou
absolvendo o seu acusador .
Não satisfeito com a decisão, o Luverdense recorreu ao STJD, tendo o
Sorriso como aliado; afinal, rebaixado para a Segunda Divisão de 2007, o
SEC seria ‘salvo’ e diretamente beneficiado com uma possível pena ao
Operário, que, de acordo com o CBJD, perderia 6 pontos na tabela.
Caso o pleno do STJD entenda que tanto Operário, quanto o TJD local
erraram, o clube pode perder o título de 2006 e o Barra – derrotado em
campo nas duas finais – assegurar a vaga para a Copa do Brasil.
Caso o STJD entenda que os membros do TJD local ‘erraram’, pode ‘punir’ os
juristas locais – medida cabível inclusive de dissolução do TJD.