A região Norte de Mato Grosso vive a efervescência do futebol profissional. Localizada num ponto privilegiado onde está o centro do agronegócio brasileiro, o Nortão vem mostrando também sua força no esporte, considerado a paixão nacional.
Este ano, dos dez clubes que vão disputar o principal campeonato da modalidade no Estado, o Mato-grossense da Primeira Divisão, quatro deles pertencem a região mais rica de Mato Grosso. Sport Sinop, Sorriso Futebol Clube, Nova Mutum e Luverdense (Lucas do Rio Verde), hoje formam a maioria dos times que estão na elite do futebol profissional.
Todos esses clubes são impulsionados com força econômica das grandes fazendas produtoras de grãos – soja, milho, girassol, algodão, arroz e pecuária. Dos quatro do Nortão, três são novatos – Mutum, Sorriso e Sport Sinop – com menos de cinco anos.
Nem Cuiabá tem esse número elevado de representantes no principal torneio. Atualmente, o principal município de Mato Grosso tem no Cuiabá e Dom Bosco seus representantes. Antes, havia um domínio das equipes da capital no futebol mato-grossense.
Na década de 70, a rivalidade colocava frente a frente Operário, Mixto, Atlético Mato-grossense, Dom Bosco, e Palmeirinha do Porto. No caso do Tricolor, apesar de pertencer ao município vizinho, era também considerado da capital.
O acesso do Cuiabá à elite do futebol brasileiro vem provocando o surgimento ou ressurgimento de clubes como é o caso do Atlético, um dos mais antigo da capital mato-grossense. Apelidado de ‘Galo’, a equipe desde 2020 vem tentando ascender à Primeira Divisão do Matogrossense.
Hoje como clube-empresa, é o atual vice-campeão mato-grossense sub-19, feito que impulsiona a direção do clube a investir para retornar à divisão superior do esporte.