O presidente do Luverdense, Helmult Lawisch, desmentiu ontem a declaração do ex-jogador e hoje técnico do Sorriso, Leonir Krüger, de que haveria um suposto acordo entre as duas equipes para que o time presidido pelo deputado estadual Mauro Savi (PPS) não caísse para a Segunda Divisão.
Após ser goleado por 5 a 2 pelo time de Lucas no domingo passado, Krüger concedeu uma entrevista a “TV Centro América”, afirmando a suposta negociata. Por isso, prosseguiu o técnico do Sorriso, houve a confusão após a partida envolvendo jogadores e dirigentes dos dois times. “A confusão ocorreu por que eles (dirigentes do Luverdense) não cumpriram um acordo entre as duas partes”, disse Krüger.
Indignado com a declaração, Helmut acusou Krüger de irresponsável. “Ele (Krüger) sempre quer achar culpado pelo insucesso de seu trabalho que, aliás, é deficitário. Jamais faria esse tipo de acordo. Como ficaria a minha reputação diante de quase quatro mil torcedores. Jamais fiz e vou fazer esse tipo de coisa”, repudiou o presidente do Luverdense.
Procurado pela reportagem, Leonir Krüger disse que estava ocupado e que não poderia conceder entrevista na tarde de ontem. Na verdade o treinador estava em Cuiabá, tentando localizar o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, Ildo de Assis Macedo, para cancelar a rodada de domingo.
O clube pretendia protocolar no TJD um pedido de mandado de garantia, que pede o adiamento da rodada de início da Segunda Fase, até que se julgue o mérito do “Caso Dhiogo”. Como parte interessada, o clube também acusa o Operário de ter escalado o Luverdense com o jogador irregular (estava suspenso por dois jogos).
Estranhamente no entanto, nem o secretário, ou o presidente do TJD foram localizados ontem por A Gazeta.