Após não acreditar que teria nova chance na Seleção Brasileira, o goleiro Rogério Ceni foi chamado pelo técnico Carlos Alberto Parreira para o amistoso contra a Rússia, no dia 1º de março, em Moscou. Gomes também foi convocado depois dos cortes de Dida, do Milan, e Júlio César, da Inter de Milão, por contusão.
Já o goleiro Marcos, do Palmeiras, cotado para ser primeiro reserva na Copa 2006, não havia sido convocado por também estar lesionado.
A última participação de Ceni com a camisa da Seleção Brasileira foi na despedida de Romário contra a Guatemala, no dia 27 de abril de 2005. Desde a boa campanha na última temporada pelo São Paulo, Parreira era pressionado para chamar Rogério Ceni, mas o técnico se defendia ao afirmar que tinha dois goleiros experientes – Marcos e Dida – e queria um mais novo, provavelmente Júlio César, para a terceira vaga.
Recentemente, o goleiro artilheiro cutucou Parreira por seu esquecimento nas convocações e jogou a responsabilidade para o treinador em caso de fracasso na Copa 2006, na Alemanha.
“A decisão é só dele. Será dele o prazer da vitória ou a frustração de uma derrota na Alemanha”, afirmou Ceni, na época.
Por causa da convocação, Ceni desfalca o São Paulo na estréia da Copa Libertadores contra o Caracas, também no dia 1º, na capital venezuelana.
O capitão do time tricolor esteve presente na Seleção Brasileira treinada por Luiz Felipe Scolari na conquista do pentacampeonato em 2002, na Ásia, quando foi o terceiro goleiro.