Os conselheiros cobram Vanderlei Luxemburgo e os nomes de Doriva e Dorival Júnior são comentados com força, mas Paulo Nobre não quis dar nenhum detalhe do substituto de Gilson Kleina. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o presidente avisou que não tem pressa e nem iniciou negociações, só que garantiu ter um perfil traçado do futuro técnico do Palmeiras.
“Já temos o perfil do técnico que desejamos, mas, se eu começar a definir, vou começar a restringir possibilidades e começarão especulações em cima de algum nome, entendo a ansiedade do torcedor, mas peço um pouco de calma. Não abro o perfil para não atrapalhar a negociação que pode começar nos próximos dias”, tentou se explicar.
O dirigente manteve a política de não dar detalhes que sempre usou ao se manifestar sobre jogadores. Mas, ao ouvir os nomes de Vanderlei Luxemburgo e Dorival Júnior, garantiu que não os descarta. Contudo, citou até a possibilidade de um treinador estrangeiro na tentativa de despistar ou esconder uma falta de rumo.
“Não tenho preconceito com relação a nenhum técnico. Uma pessoa sem nenhum parente no Palmeiras ou que nunca foi jogador de futebol ou um estrangeiro pode ter o mesmo respeito e conhecimento do Palmeiras”, afirmou, reiterando não ter pressa.
“A definição rápida é importante, mas a pressa não pode ser nossa inimiga. Tem que contratar com calma e o quanto antes possível, sem dúvida nenhuma. Vamos contratar um técnico para conduzir o Palmeiras da melhor forma possível”, indicou, já antecipando que o modelo de produtividade será mantido.
O novo técnico terá um salário fixo menor e bonificação maior se atingir as metas traçadas pela diretoria. “Não falei com técnico nenhum, não abri nenhuma negociação. Mas, em qualquer contrato que o Palmeiras se envolva, a responsabilidade com as finanças será levada muito a sério. É o perfil da minha administração e não vai mudar”, avisou, caindo em discurso comum no pouco que falou sobre o perfil do novo treinador.
“Não entro na parte técnica. Espero a mesma seriedade e profissionalismo de quem estava, alguém que queria vencer, independentemente de já ter vencido tudo. Alguém que tenha fome de vencer. Principalmente, uma comissão técnica que saiba entender a grandeza do Palmeiras e respeitar as nossas tradições”, declarou.