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Sem receita, Botafogo clama por mudanças para não “fechar as portas”

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Em situação financeira bastante complicada, o presidente do Botafogo mostrou bastante preocupação com relação ao futuro do clube. Com todas as receitas penhoradas pela Justiça, Maurício Assumpção espera retornar ao Ato Trabalhista para acertar suas contas e também clama para que o Proforte, projeto governamental para renegociar as dívidas dos clubes brasileiros, saia do papel. Caso não tenha sucesso em nenhuma das mudanças propostas, o mandatário teme “fechar as portas” de General Severiano.

“A realidade do Botafogo é a penhora de todas as suas receitas. Eu não consigo pagar todas as contas, porque tem coisas penhoradas. A maioria das fontes está travada. Você entra com ação no sindicato dos clubes, faz mágica para pagar funcionários e atletas. Esse não é problema só do Botafogo, muitos clubes de Série A sofrem com isso”, revelou Maurício Assumpção, em entrevista à Rádio Globo.

A prioridade do clube carioca neste momento é conseguir voltar ao Ato Trabalhista, ou seja, fazer com que parte das receitas mensais possam ser usadas para acertar suas contas. Neste momento, sem o ‘perdão’ da Justiça do Trabalho, o clube é obrigado a ceder todo o dinheiro recebido. De acordo com Maurício Assumpção, a dívida com protestos deste tipo cega a R$ 90 milhões.

Para evitar um rombo ainda maior, a diretoria do Botafogo vem tentando negociar com os seus ex-funcionários que acionaram o clube na Justiça, mas nem sempre é possível evitar uma punição mais severa. “A dívida trabalhista é de aproximadamente R$ 90 milhões. Isso porque fizemos acordos importantes, como o que foi feito com o Donizete, mas não se consegue fazer acordo com todo mundo”, lamentou o presidente do Glorioso.

Outro caminho encontrado pelo mandatário para sanar as dívidas do clube carioca é fazer com que o Proforte saia do papel. O projeto, que visa um reajuste no pagamento das dívidas dos clubes brasileiros com a União, algo que não foi conseguido com a proposta do Timemania, vem sido debatido na Câmara dos Deputados, mas ainda não foi aprovado. Maurício Assumpção, por sua vez, mostrou otimismo, apesar do temor caso não haja mudança.

De acordo com o mandatário, que chegou a conversar com Romário, deputado e ex-jogador de futebol, sobre o assunto, o Proforte é necessário para evitar com que alguns clubes brasileiros de peso fechem as portas. Maurício Asusmpção acredita que o projeto deve ser colocado em prática dentro de um prazo de três ou quatro meses, pois muitos times dependem desse reajuste para acertar suas contas.

“Eu tenho certeza que isso vai acontecer. Se não acontecer, muitos clubes vão fechar as portas. Não tem mais para onde correr. Eu não conheço nenhuma empresa que está devendo, é retirada 100% da receita dela e querem que ela quite a dívida. Isso está acontecendo com os clubes de futebol”, completou o presidente, visivelmente preocupado com o futuro do Botafogo.

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