O projeto de Mato Grosso ter um representante na Liga Nacional de Futsal está ameaçado. Com estreia marcada para o próximo dia 15 de março contra o Assoeva, da cidade de Venâncio Aires (RS), a equipe, que a princípio levará o nome do Estado, pode não entrar em quadra caso não apareça patrocinadores suficientes para bancar as despesas com viagens, alimentação e folha de pagamento.
O presidente interino da Federação Mato-grossense de Futsal (FMFS), João Chirolli, enfatiza que está aguardando um encontro com o governador Silval Barbosa (PMDB) para ter uma definiçlão sobre a desistência ou continuidade do projeto. Segundo ele, a participação está garantida com a inscrição no torneio paga, taxa que custou R$ 120 mil. Mas para o projeto ter vida é preciso a chegada de pool de empresas para bancar os custos com viagens para outros estados.
"O projeto é muito caro. É preciso ter apoio do Estado para conseguirmos bancar as despesas durante toda a disputa. Outro restante pode ser bancado por um grupo de empresários", disse Chirolli, sem querer revelar o custo que ficaria para disputar toda a primeira fase da Liga Nacional.
A princípio, a apresentação do elenco de jogadores sob comando do ex-jogador Serginho Mineiro estava marcada para o dia de ontem. Mas foi adiada em função da reunião da diretoria do Mato Grosso com Silval Barbosa na próxima segunda-feira, dia 28, no Palácio Paiguás.
Para João Chirolli, o encontro será decisivo para o projeto do futsal mato-grossense estar na elite da modalidade saía do papel. O primeiro jogo da equipe estadual na Liga Nacional diante da torcida está marcado para o próximo dia 17 de março, no Aecim Tocantins.