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Sem nome de chinelo, Ryder chega falando italiano e sonhando jogar

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“É chinelo, pô?” Foi assim, sorrindo, que Alan Patrick brincou com o colega apresentado no Palmeiras ao seu lado. Aos 21 anos, Ryder já se acostumou a ouvir a pronúncia errada de seu nome, como de uma marca de calçado. Mas chega ao Brasil disposto a chamar atenção pelo seu futebol, mostrando a experiência que adquiriu jogando na Europa desde cedo.

Sem previsão de estrear, o meia-atacante já se destacou com o que aprendeu atuando pela Fiorentina. Após receber a camisa 39 do Verdão, o jogador mandou um recado em italiano à torcida. “Voglio salutare tutti tifosi del Palmeiras. È un grande orgoglio per me vestire questa maglia. Spero dare sempre il maximo e fare storia nel Palmeiras” – a tradução seria “Quero saudar todos os torcedores do Palmeiras. É um grande orgulho para mim vestir essa camisa. Espero dar o máximo e fazer história no Palmeiras”.

Com os pés, a missão é encontrar espaço no Verdão. “Fui muito novo para Itália, com 14 anos, e fui feliz em seis anos lá, com muitos jogos na Fiorentina, mas queria mais continuidade como titular. Depois fiquei um ano no Bahia e agora, no Córdoba, comecei jogando até ficar de lado com a mudança do treinador”, contou.

Emprestado pela Fiorentina até o final do ano, Ryder encarará a concorrência até de outros recém-contratados mais conhecidos, como Dudu e Kelvin. Mas confia em seu futebol. “Na Fiorentina, tinha muito jogador bom também. Vou dar o máximo para chegar aos jogos com espaço no time titular. Em pouco tempo, vou conseguir entrar no ritmo do pessoal. Pouco a pouco, quero aproveitar meu espaço e agarrar as oportunidades”, apostou.

Com passagem pelas categorias de base da Seleção Brasileira, o jogador se anima pela chance em um clube grande, e se apresenta como quem gosta de fazer gols. “Sou meia-atacante. Gosto sempre jogar pela beirada, mas, quando a bola está do outro lado, sempre me aproximo da área para fazer gols. No ano passado, fiz cinco gols”, apontou.

Por enquanto, contudo, Ryder ainda nem tem participado de coletivos com Oswaldo de Oliveira e só se mostrou alguém tímido, até para lidar com as brincadeiras com seu nome. “Muita gente me chama assim, com a pronúncia do chinelo. Minha mãe que inventou esse nome, não sei por quê?”, encabulou-se.

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