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Seleção Olímpica cai de produção e leva virada da França em amistoso

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Os primeiros minutos do amistoso desta terça-feira sugeriam a Seleção Olímpica soberana durante todo o duelo com a França em Le Mans, mas o desempenho piorou gradativamente a partir do gol contra de Kimpembe. Amavi empatou em seguida para os Bleus, e Haller sacramentou virada por 2 a 1 na etapa final.

A derrota é o segundo tropeço seguido da Seleção Olímpica, que já tinha empatado em 3 a 3 com o Panamá no mês passado. O teste desta terça serviu para Rogério Micale observar alternativas para o grupo que disputará os Jogos Olímpicos de 2016. Tanto que o técnico usou todos os 19 atletas de linha que teve à disposição.

O rodízio fez mal à Seleção, que deixou de envolver o adversário em troca de passes para se recolher na defensiva durante toda a etapa final. O time canarinho sofreu o gol da virada em erro individual de Rodrigo Caio e não encontrou forças para recuperar-se do golpe.

O jogo – Assim que soou o apito inicial, a Seleção Brasileira se dispôs a tomar as rédeas do jogo e povoar o campo de ataque. O time canarinho trocou passes por 13 minutos, sufocando a França até que um cruzamento rasteiro de Wendell foi desviado contra pelo zagueiro Kimpembe no lance que abriu o placar.

Mas mal deu tempo de curtir a vantagem, e o Brasil tomou empate em contragolpe dois minutos depois. Haller foi lançado às costas da defesa e chutou para boa defesa de Ederson, mas o rebote sobrou limpo para Amavi igualar a contagem.

Os gols pouco mudaram a disposição das seleções, visto que o time canarinho seguiu propondo o jogo ao avançar todo ao território inimigo. Em bola aérea quase ampliou com Rodrigo Caio, que só não recolocou o Brasil à frente por ter sido flagrado em posição de impedimento. Enquanto isso a França assustava com a agilidade dos contra-ataques.

Foi assim que Coman quase virou o jogo logo após o intervalo. O atacante deixou Otávio para trás em arrancada e ainda driblou Ederson antes de se desequilibrar e chutar para fora. O perigo instigou o time francês a se interessar mais pela ofensividade, passando a frequentar a área brasileira.

Em segundo tempo abaixo da crítica, a Seleção foi mais pressionada do que pressionou a França. Os garotos passaram a fazer faltas duras, e Maicon chegou até a se estranhar com Haller. No lance que o entrevero originou, Rodrigo Caio escorregou e permitiu que a bola sobrasse para o próprio Haller virar a partida aos 25.

Daí em diante o jogo ficou mais aberto, mas não chegou a ser francamente ofensivo. Os Bleuscozinharam a Seleção Olímpica mantendo a posse de bola, mas só garantiram a vitória porque um chutaço de Luan parou no travessão já na reta final.

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