Fazendo um primeiro tempo impecável, o São Paulo não teve muitos problemas para conseguir a primeira vitória sobre o Figueirense na temporada, depois de três empates. Pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Tricolor paulista bateu o time catarinense por 2 a 0 e segue a passos largos rumo ao seu quinto título nacional.
Agora, o time comandado pelo técnico Muricy Ramalho torce pelo Vasco contra o Cruzeiro, neste domingo, para que a diferença para o segundo colocado se mantenha em 12 pontos. Já o Figueira cai uma posição na tabela e agora é o 12º colocado, estacionando nos 34 pontos. Por opção do treinador, o São Paulo contou com Borges no ataque, deixando Aloísio no banco de reservas.
Na próxima rodada, o Tricolor tentará manter sua boa vantagem na ponta da tabela em jogo complicado. No próximo domingo, enfrenta o Internacional no estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre. Na 28ª rodada da competição nacional, o Figueirense joga novamente fora de casa, contra o vice-líder Cruzeiro, no estádio do Mineirão.
O jogo – Com o Morumbi apresentando um bom público, o São Paulo teve sua primeira chance logo com 3 minutos do primeiro tempo. Depois de cruzamento de Dagoberto, Alex Silva cabeceou bem. Dois minutos depois, o zagueiro, que voltava de contusão, teve mais uma oportunidade de cabeça, agora após cruzamento de Jorge Wagner. Nesses momentos iniciais, o Figueirense não conseguia ver a cor da bola e o time da casa marcava implacavelmente.
Com 14 minutos, o Tricolor teve mais uma boa chance, que mostrava que o gol de abertura no placar estava amadurecendo. Borges deu um belo chapéu dentro da área, chutou de primeira e a bola foi desviada antes de sair pela linha de fundo. Depois de cobrança de escanteio de Jorge Wagner, Alex Silva apareceu bem no segundo pau e cabeceou com eficiência para marcar o primeiro gol do São Paulo.
Mesmo após abrir o placar, o líder do campeonato continuou pressionando e chegava muito forte pelo lado esquerdo, principalmente em boas descidas de Jorge Wagner. Com 20 minutos do primeiro tempo, Dagoberto quase fez um gol de placa. O atacante são-paulino pegou a bola no meio campo, driblou quatro jogadores do Figueira, mas acabou chutando por cima. Apenas dois minutos depois, os visitantes chutaram pela primeira vez contra o gol de Rogério Ceni.
Tocando fácil, o segundo gol do São Paulo era questão de tempo. E saiu aos 29 minutos da etapa complementar. Depois de grande lançamento de Richarlyson, Leandro ficou sozinho na cara do gol. Driblou uma vez o zagueiro e, no segundo drible, deixou o goleiro Wilson e o mesmo defensor do Figueirense sentados no chão antes de tocar com calma para dentro das redes do time de Santa Catarina.
O São Paulo chegava com muita facilidade ao gol adversário. Aos 36 minutos do primeiro tempo, Dagoberto chegou sozinho na cara do gol depois de mais um bom lançamento de Richarlyson, mas o goleiro Wilson conseguiu fazer grande defesa com os pés. Já com 44 minutos, depois de driblar o zagueiro, Borges chutou de dentro da pequena área e acertou o travessão do gol do Figueira.
Com duas alterações, o técnico Alexandre Gallo conseguiu arrumar um pouco seu time e o Figueirense começou melhor o segundo tempo, trabalhando mais a posse de bola e ficando mais tempo com ela. Mas a equipe catarinense não tinha força ofensiva suficiente para chegar com muito perigo ao gol do São Paulo e o goleiro Rogério Ceni não tinha que trabalhar muito, apenas em cobranças de tiro de meta.
Aos 13 minutos do primeiro tempo, com toda essa pressão, o Figueira conseguiu dar seu primeiro chute em direção ao gol são-paulino. O experiente lateral-direito César Prates chutou de longe, rasteiro, e Rogério Ceni defendeu com facilidade. Já o São Paulo, não conseguia repetir o bom futebol do primeiro tempo e não saía da marcação do time visitante.
A melhor chance do São Paulo, até então, no segundo tempo foi apenas aos 20 minutos. Depois de cobrança de falta de Jorge Wagner que a defesa catarinense tirou, Dagoberto pegou de primeira de fora da área e a bola passou muito perto da trave de Wilson. O Figueirense seguiu pressionando o time da casa até o final da partida, mas não foi o suficiente para furar, pelo menos uma vez, a melhor defesa da competição nacional.