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São Paulo vence a Ponte Preta e volta a ser aplaudido no Morumbi

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O São Paulo voltou a ser festejado por sua torcida no Morumbi, local de protestos nas derrotas para Ceará e Goiás. Na noite deste sábado, três dias após a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil, a equipe comandada por Juan Carlos Osorio se reabilitou também no Campeonato Brasileiro ao fazer 3 a 0 sobre a Ponte Preta. Os gols foram dos até então criticados Michel Bastos e Paulo Henrique Ganso e do colombiano Wilder.

O resultado levou o São Paulo aos 34 pontos ganhos na tabela de classificação, ocupando provisoriamente a quarta colocação – a vaga no G4 fica ameaçada pela sequência da 21ª rodada, no domingo. Já a Ponte Preta, que vinha de eliminação na Copa Sul-americana, permaneceu com 27 pontos.

Os dois times já terão compromissos na quarta-feira. Enquanto o São Paulo irá à Ressacada para enfrentar o Joinville, que figura na zona de rebaixamento, a Ponte Preta jogará contra o Cruzeiro no Moisés Lucarelli.

 O jogo – Ninguém cobrou raça do São Paulo desta vez. Quando o time de Juan Carlos Osorio subiu no gramado do Morumbi, o apoio do pequeno público que estava nas arquibancadas foi total, conforme pedia Juan Carlos Osorio.

O time tentou corresponder, acuando a Ponte Preta nos minutos iniciais de partida. A primeira oportunidade de gol ocorreu aos oito, quando Reinaldo passou por Felipe Azevedo e fez o cruzamento da esquerda. Wilder cabeceou com estilo, mas para fora.

Logo em seguida, a defesa visitante sofreu uma baixa. Tiago Alves se lesionou e precisou ser substituído por Diego Ivo no momento em que a Ponte Preta procurava se organizar para contra-atacar.

Sem se importar com o desfalque do lado adversário, o São Paulo ficou próximo de abrir o placar aos 12 minutos. Após cobrança de escanteio e defesa de Marcelo Lomba, Wilder acertou a bola na trave. Alexandre Pato ficou com a sobra e parou em nova intervenção do goleiro.

A Ponte, então, começou a diminuir o ritmo da partida para esfriar o São Paulo. O objetivo era seguir o exemplo de Goiás e Ceará e aproveitar as deficiências defensivas do adversário quando exposto no Morumbi.

Aos 18, a Ponte enfim incomodou Renan Ribeiro. A equipe de Campinas subiu em velocidade, e Bady aproveitou para concluir com firmeza, obrigando o goleiro são-paulino a trabalhar.

Com o jogo mais morno, o São Paulo demorou um pouco para se aproximar outra vez da meta ponte-pretana – o que foi suficiente para impacientar um e outro torcedores. Aos 32, no entanto, Michel Bastos só não colocou a bola na rede com a cabeça porque Marcelo Lomba, de mão trocada, executou bela defesa.

O gol veio em dois minutos. Até então apagado em campo, Ganso se deslocou do meio para a direita e fez grande jogada, calando quem o criticava ali perto, e finalizou em cima de Lomba. Michel Bastos ganhou assistência na sequência e completou para dentro.

Ganso comemorou o gol de Michel Bastos timidamente – só abraçou o companheiro depois de amarrar as chuteiras –, porém o São Paulo não se acomodou com a vantagem. Aos 44, Pato fez um desarme na esquerda e disparou até dentro da área. De lá, concluiu por cima de Lomba. A bola morreu do lado de fora da rede, iludindo alguns torcedores.

Na etapa complementar, a ordem no São Paulo era continuar em cima da Ponte Preta. E foi seguida à risca. Aos quatro minutos, Pato recebeu a bola de Ganso, enfrentou a marcação e exigiu defesa de Lomba. Ganso ficou com o rebote e arrematou com tranquilidade para o gol. A celebração agora foi com outro profissional que se tornou alvo de contestações – Juan Carlos Osorio.

O técnico colombiano logo vibrou outra vez. Pato fez cruzamento da esquerda, e Wilder mergulhou para cabecear e desencantar, anotando o seu primeiro gol desde a chegada ao São Paulo.

Aliviado, Osorio começou a fazer as suas alterações. Mandou a campo os jovens Matheus Reis e Auro nos lugares de Reinaldo e Wesley, ambos acarinhados pelo público. Já Doriva apostou em Keno e Léo Costa nas vagas de Cesinha e Diego Oliveira para buscar a reação.

Àquela altura, contudo, o São Paulo já mantinha o controle da partida sem se expor muito. Foi só fazer o tempo passar para finalmente toda a equipe da casa escutar merecidos aplausos no Morumbi.

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