terça-feira, 14/maio/2024
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São Paulo goleia e lidera grupo na Libertadores

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No retorno ao Morumbi após um mês, o São Paulo não deu espetáculo, mas com o futebol típico da Copa Libertadores da América obteve a segunda vitória em dois jogos. Na noite desta quarta-feira, o time goleou o Cienciano por 4 a 1, mesclando garra, sofrimento, boa marcação e finalização precisa.
Apesar da goleada estampada no placar, o Tricolor assustou a torcida no final do primeiro tempo, quando viu os peruanos perderem boas chances para empatar. Porém o São Paulo soube retomar o domínio e conseguiu a goleada, que deixou a equipe na liderança isolada do grupo 1, com seis pontos. O Cienciano está na lanterna com duas derrotas em dois jogos.

Assim, o tricampeão mundial completou 30 jogos de invencibilidade em seu estádio na competição continental, pois não perde desde 8 de maio de 1987. Por sua vez, os peruanos seguem sem ganhar fora de casa. São oito derrotas e um empate nas quatro participações na Libertadores.

E para vencer o Tricolor contou com um início fulminante, marcando logo aos dois minutos em cobrança de falta do zagueiro Fabão. Aos 20, Alex Dias ampliou de cabeça, mas o São Paulo recuou, deixou o rival gostar do jogo, diminuir com Roberto Silva e ter duas boas chances para empatar.

Na etapa final, o time da casa retomou o domínio e definiu a partida com gols de Thiago e Souza. Uma goleada com o espírito da Libertadores, sem show, mas com precisão. O espírito que o time tanto mostrou nas três conquistas anteriores e que provou mais uma vez nos dois primeiros jogos de 2006, rumo ao tetra.

Agora, o líder São Paulo só volta a jogar pela Libertadores em 21 de março, quando pega o Chivas Guadalajara, fora de casa. Já os peruanos atuam sete dias antes contra o Caracas, em casa. Antes, o Tricolor encara o Corinthians, neste domingo, em clássico válido pelo Campeonato Paulista.

O jogo
Mesmo com o Morumbi longe de estar lotado, o São Paulo cumpriu a promessa e foi com tudo para cima do adversário nos primeiros minutos. E o resultado não demorou a vir. Logo no primeiro minuto, Danilo foi derrubado próximo à área. Na cobrança da falta, a torcida pediu Rogério Ceni, mas foi Fabão quem bateu e colocou no canto, sem chances para Ibáñez.

A situação levou o tricampeão a se soltar e chegar como quisesse no campo rival. Foi assim aos oito minutos com uma tabela entre Alex Dias e Aloísio, que o goleiro salvou. Em seguida, foi a vez de Souza fintar dois, invadir a área e fazer Ibáñez se esticar para defender.

O gol parecia mesmo uma questão de tempo e o Tricolor não teve problemas para ampliar aos 20. Em cruzamento de Danilo da esquerda, o atacante Alex Dias recuou dois passos, viu o goleiro adiantado e cabeceou com precisão no canto esquerdo, encobrindo o camisa um do time peruano.

A boa vantagem acalmou os são-paulinos, que permitiram justamente que o técnico Muricy Ramalho tanto temia. Aos poucos, o Cienciano passou a controlar a posse de bola, ditar o ritmo e chegar com os laterais. Depois de assustar o goleiro Rogério Ceni com chute do meia De la Haza aos 28, que o são-paulino espalmou, os peruanos diminuíram com a jogada mais cantada por Muricy.

“Eles cruzam muito para a área, buscando sempre o Roberto Silva, que é alto”, alertou o técnico na véspera. Aos 30, o São Paulo tentou a linha de impedimento, mas esqueceu de Bazalar livre pela esquerda. O jogador cruzou, Roberto Silva ganhou a disputa no alto com a zaga tricolor para diminuir.

A partir daí, o atual campeão se perdeu completamente e a torcida assistiu aos adversários criarem seguidas chances para empatar. Dois minutos após o gol, García cobrou falta no ângulo e Ceni defendeu. Aos 38, foi a vez de Salas bater com perigo e assustar. Irritada, a torcida pedia “Thiago” no final da etapa.

Alteração que resolve: O treinador são-paulino não atendeu os pedidos da torcida, mas cobrou uma postura mais ofensiva. E realmente o time melhorou, mas chegava de qualquer jeito ao ataque, chutando sempre desequilibrado e parando na zaga ou com chutes longe da trave.

O São Paulo só chegou com certo equilíbrio aos 13, quando Aloísio aproveitou cruzamento da esquerda, marcou de cabeça, mas não pôde comemorar, pois o assistente Olivier Vieira deu impedimento. A partir daí, o time passou a tocar mais a bola, ter calma, mas a passividade do ataque levou Muricy, enfim, a atender o pedido vindo da arquibancada.

Aos 18, ele tirou Alex Dias e colocou Thiago que, na primeira jogada, fintou dois e chutou raspando à trave. Três minutos depois, o substituto tão pedido pela torcida definiu o jogo. O ala Souza cruzou da direita, Ibáñez tirou de soco e, na sobra, Thiago bateu sem chances ao goleiro.

Com a vantagem, o Tricolor enfim se tranqüilizou, mostrou o futebol aguardado e chegou sem dificuldades à goleada. Aos 31, Richarlyson dominou na direita, cruzou para Aloísio, que não alcançou e a bola sobrou para Souza encher o pé no ângulo esquerdo. Com o bom placar, o time colocou o rival na “roda”, perdeu boas oportunidades com Josué e saiu com mais uma vitória.

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