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São Paulo firma acordo para reforma do Morumbi com capacidade ampliada para 85 mil pessoas

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Gazeta Esportiva (foto: assessoria)

O São Paulo firmou um acordo com a WTorre para a modernização do Morumbi. A construtora terá seis meses para apresentar um projeto de reforma do estádio ao clube, que pretende reinaugurá-lo até o seu centenário, em 2030. A informação foi publicada inicialmente pela Folha de São Paulo e confirmada pela Gazeta Esportiva.

A WTorre foi a responsável pela reforma do antigo Palestra Itália, atualmente chamado de Allianz Parque, e também possui um acordo com o Santos para a construção da Nova Vila Belmiro.

O projeto visa a ampliação do estádio do Morumbi para 85 mil torcedores em dias de jogos e 100 mil pessoas em shows. Atualmente a casa tricolor comporta aproximadamente 65 mil torcedores em partidas de futebol e cerca de 80 mil pessoas em espetáculos.

Para eventos menores, o Morumbi também contará com um anfiteatro com capacidade para 20 mil pessoas. Está prevista também a construção de um estacionamento para dois mil veículos anexo ao estádio.

O modelo de negócio da WTorre com o São Paulo possui algumas diferenças em relação ao acordo que a construtora possui com o Palmeiras. O Tricolor terá o poder de veto a shows quando julgar necessário fazer uso do estádio, diferentemente do Verdão, que é obrigado a jogar em outras praças para a realização de espetáculos no Allianz Parque.

A WTorre também será a responsável por levantar os recursos necessários para a reforma do estádio. O São Paulo, por sua vez, terá direito a uma porcentagem de tudo o que for comercializado em dias de shows, como alimentos, bebidas, merchandising dos artistas que se apresentarem no Morumbi, entre outros produtos.

Apesar do acordo firmado, as obras para a modernização do Morumbi deverão demorar. Isso porque o São Paulo acabou de fechar a venda de naming rights do estádio à Mondelez, empresa que fabrica o chocolate Bis e que rebatizará o local de “MorumBis” pelos próximos três anos.

O fato de o estádio Cícero Pompeu de Toledo ser tombado é outro fator que dificulta o início das obras. A WTorre será encarregada de conduzir todo o processo jurídico para a viabilização da reforma.

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